domingo, 24 de agosto de 2008

Férias

Blogue de férias...
Algures no Norte da Europa

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Parabéns ao Funchal!




Afinal... são 500 anos de história...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Transporte de doentes

Desde ontem que, na Madeira, o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros (ESB), o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência...
O investimento rondou um milhão de euros. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo.
Se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial.
Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada.

As inquietações que se colocam são as seguintes:

1.º) É tudo muito esquisito. Desde o princípio, ainda nem o concurso público internacional tinha sido lançado, e já a ESB se perfilava para ficar com o serviço. Até o Tribunal de Contas se pronunciou sobre a questão da ESB.

2.º) É mais uma privatização na área da saúde e os partidos tradicionalmente contra estas coisas estão calados. (Quanto é que o Serviço Regional de Saúde vai pagar, anualmente, à ESB?)

3.º) Ganha a ESB mas perdem as corporações de bombeiros. Lembro que uma das fontes de receitas das várias corporações de bombeiros voluntários era, precisamente, o transporte de doentes não urgentes. De onde virá nova receita?

4.º) A RTP-Madeira, numa peça do jornalista Angelino, telefonou para a ESB para saber preços. Ficamos a saber que há preços para tudo (até para o trsnporte em vereda). E também ficámos a saber que vir de táxi da Calheta ao Funchal fica mais barato que vir de ambulância ESB... E esta hem!


VAI DAR BRONCA...

Lástima Olímpica

Estão a ser uns jogos olímpicos para esquecer.
Algumas promessas portuguesas de medalhas desapontaram.
Telma Monteiro, no Judo, protagonizou a primeira grande desilusão.
A última foi Naíde Gomes, no Triplo Salto.
A comitiva portuguesa, a maior de sempre nos Jogos Olímpicos, é composta por 77 atletas que, durante meses, trabalharam para estar no pico da forma em Pequim.
Ao fim e ao cabo, vem a ver-se que mais é menos.
Prometem dar o tudo por tudo, para chegar mais alto, mais rápido e mais forte.
Regressam a casa mais baixos, mais lentos e mais fracos.
Na bagagem, levaram sonhos.
No regresso trazem desilusão.
Se não era de esperar muito do primeiro atleta português no Tae-Kwon-Do, já era de esperar bastante de outros nomes como Vanessa Fernandes (que cumpriu) ou Obikwelu (que desiludiu).
Lembra-se de Armando Marques, que ganhou uma medalha de prata no Tiro? Ou de Joaquim Fiúza, o mais velho atleta português, ainda vivo, que participou nos Jogos Olímpicos. Ou de Carlos Lopes e Rosa Mota, na maratona?
Ou mais, atrás ainda, da morte de uma atleta, Francisco Lázaro, quando participava na maratona, em 1912?
Que entrega, que abnegação, que empenho, que esforço, que sacrifício!!!
A esta hora devem estar a pensar que, no seu tempo, foram autêticos Mandraques. Ou seja, fizeram muito com o pouco que tinham ao contrário de hoje que fazem pouco com o muito que têm (bolsas, treinos específicos, etc.).
O Comité Olímpico Português terá muito para rever nos próximos 4 anos...

sábado, 16 de agosto de 2008

Pragas


São mosquitos, baratas, ratos, pulgas, lagartixas, arraiais, 'parties', gafanhotos (este ano ainda não chegaram de África), areal (Porto Santo em Agosto), José Manuel Coelho, desemprego, 'cunhas', tráfico de influências, Arena do Marítimo (leia-se Barreiros), mosca da fruta (a propósito, que é feito da privatização da fábrica), bajuladores, hipocrisias...

São as pragas que atacam os jacarandás e as tipuanas, a "psila dos citrinos", o bichado e as bichonas, o "piolho da castanho", os telejornais com peças para encher chouriço, a "lagarta mineira dos citrinos" (que se combate com a vespa predadora de Israel), a "mosquinha branca" e a "conchonila", a "formiga branca", a larangite aguda, a sarna nos lares de idosos, a "Mixomatose" dos coelhos, a varroa das abelhas, a praga do pinheiro, a graça sobre o engraçado Pinto de Sousa....

Sei lá!

Tantas pragas que o calor do Verão nos traz.

Ultrapassam mesmo as 10 pragas do Egipto, as dez pestes que Deus teria enviado pelas mãos deMoisés sobre o Faraó e o seu povo, para que Israel fosse libertado da terra doEgipto e reconhecesse a unicidade de Deus.

Só que, ao contrário de antigamente, em que as pragas eram dirigidas a divindades egípcias específicas, como o Deus Nilo, com as pragas hodiernas temos TODOS de gramar.


Hoje, conforme atrás se enumerou, são muitas as PRAGAS e mais aquelas que o leitor quiser acrescentar no espaço abaixo.

Agora a sério!

Se a Humanidade não toma juízo até ao final deste século há muitas pragas que vêm a caminho.

Por exemplo, até ao final deste século, é esperada para o nosso arquipélago uma subida da temperatura média da ordem dos 2 a 3 graus, que poderá ser acompanhada de uma redução até 35% da precipitação actual.

Prevê-se, igualmente, uma diminuição da disponibilidade de água entre 40% e 50%.

DÁ QUE PENSAR...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Festa na aldeia







A freguesia da Ribeira da Janela acolhe, no próximo fim-de-semana, o primeiro grande arraial de Agosto.
A festa do Santíssimo Sacramento, ou como é popularmente conhecida "Festa do Senhor", tem como festeiro o emigrante na Venezuela, João Silvestre de Sá, filho daquela terra.
A missa dominical será presidida pelo Bispo do Funhal, D. António Carrilho.
Uma das características principais desta festa é ter um tapete de flores, feito pelos populares e com mais de 200 metros, que se estende desde a porta da igreja até aos Casais de Cima.
É uma das festas mais participadas da freguesia, porque também coincide com a época de férias.
A beleza do tapete de flores é elogiada por todos.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Casinos flutuantes


Há cerca de duas dezenas de navios de cruzeiro inscritos no Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR), muitos deles com casino a bordo, mas apenas a companhia de um deles, a do 'Grand Celebration', levou à risca a lei do jogo e pediu a devida autorização ao Governo Regional.
O requerimento, que terá surpreendido o próprio executivo madeirense, foi aprovado pelo Conselho de Governo no passado dia 5 de Junho.
O Governo Regional andava distraído nas suas competências sobre esta matéria.
E poderemos estar em presença de um filão, em matéria de promoção da Região ... e não só.
A própria Secretaria do Turismo e Transportes reconheceu que "este é o primeiro caso de um pedido de licenciamento para exercer a actividade de jogo num navio", escreveu o DIÁRIO a 23 de Julho último.
A única condição é que não pode haver jogo a bordo do 'Grand Celebration' em viagens entre portos nacionais (Lisboa e Funchal, por exemplo) e os cidadãos portugueses residentes em território nacional não podem jogar nas máquinas e roletas do paquete.
Na prática, desde Junho passado que a Madeira passa a contar com três zonas de jogo: o casino do Funchal, concessionado à ITI, pertencente ao Grupo Pestana; a zona de jogo do Porto Santo, entregue à SIRAM; e o paquete pertencente à 'Grand Celebration, Sociedade Unipessoal Lda.'.
Só neste último caso não existem contrapartidas para a Região (para além das promocionais, e não são poucas).
A lista de zonas de jogo pode aumentar em breve se outras companhias seguirem o exemplo dos proprietários do 'Grand Celebration'.
O 'Grand Celebration' está a operar no Mediterrâneo.
Sugiro que se pense em conseguir outras contrapartidas para a Região por via da concessão de zonas de jogo a bordo de paquetes de cruzeiro.
Não sei por que forma (não sou especialista em jogos de fortuna ou azar ou em direito internacional) mas lembro que há mil e uma formas de capitalizar este negócio.
Por exemplo, 'obrigando' cruzeiros das companhias registadas cá a passar regularmente pelos nossos portos (Funchal e Porto Santo).
Afinal, apesar do Casino da Madeira ter reaberto recentemente as suas portas, depois de uma profunda remodelação, que decorre de acordo com o compromisso assumido pelo Grupo Pestana aquando da renovação por 10 anos da Concessão de Exploração dos jogos de Fortuna ou Azar na Zona de Jogo Permanente do Funchal, não será pela 'concorrência' vinda do mar que o Grupo Pestana perderá clientes.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Há quatro anos que o 'óscar' é nosso


Foi a 4 de Agosto de 2004, que o engenheiro português António Segadães Tavares recebeu o "Óscar" da engenharia pelo projecto de ampliação da pista do aeroporto do Funchal.

sábado, 2 de agosto de 2008

De tostão em tostão..

O CONSUMIDRO É UM DESGRAÇADO!
Nem a baixa do IVA (na Madeira de 15 para 14%), feita há cerca de um mês, vê reflectido no seu orçamento familiar.
O CONSUMIDOR É UM DESGRAÇADO!
Há poucos dias foi fixado, na Madeira, um tecto máximo para os combustíveis.
Dizia-se que, daí para baixo, as gasolineiras poderiam baixar os preços à vontade.
O que se vê é uma espécie de 'cartelização', agora ditada, não pelo mercado livre, mas por portaria regional.
Ou seja, as gasolineiras estão a cobrar pelo tecto máximo.

O CONSUMIDOR É UM DESGARÇADO!

Veja-se o escândalo do arredondamentos dos créditosa bancários.

Ao longo de mais de dez anos, e até 2007, a prática do arredondamento das taxas a um oitovo ou a um ponto percentual foi prática generealizada na banca.
O Governo decretou que o arredondamento passasse a ser feito à milésima casa decimal.
Exemplo: Se a taxa de juros era 4,355%, um banco que arredondasse à décima fixaria a taxa nos 4,4%. Um banco que arredondasse à centessima fixaria a mesma taxa em 4,36%.
Ainda bem que o Ministério Público decidiu avançar com acções contra os bancos, pedindo a nulidade da cláusula dos arredondamentos cobrados.
É que, são milhões de euros em causa que os consumidores podem reclamar.
Pena é que a via judicial seja a única forma de reaver o dinheiro.
Os tribunais espanhóis, por exemplo, já estão a obrigar os bancos a devolver os arredondamentos abusivamente cobrados nos empréstimos à habitação a milhares de consumidores.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Vinho Madeira


Não gosto muito de rali mas já que ele está na estrada...

The Star Tracking

Ontem, o Presidente da República, Cavaco Silva descreveu os portugueses membros da rede 'The Star Tracking - Odisseia do Talento', como "a linha avançada da projecção de Portugal no Mundo" e agradeceu-lhes a sua acção.
Nascido de uma iniciativa privada, o 'The Star Tracking' pretende identificar o talento global português que existe dentro e fora de Portugal, nas mais variadas áreas, e incentivar a partilha de experiências e informações dessa comunidade com o objectivo de criar valor para o País.
No encontro promovido pelo 'The Star Tracking', na Praça de Touros do Campo Pequeno, o Chefe de Estado classificou os membros daquela rede como "gente que não se resigna, com vontade de vencer e de ir mais além, que tem uma visão positiva do País".
À noite, numa comunicação ao país, Cavaco borrou a pintura.
Dirigiu-se aos portugueses para faalr das suas reservas em relação ao Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
Reservas a uma proposta que foi aprovada por unanimidade nos Parlamentos regional e nacional.
Dir-se-ia, RESERVAS À AUTONOMIA.
Ora, ao contrário dos deputados da Madeira, que preferiram não mexer no seu Estatuto, os parlamentares à Assembleia Legislativa dos Açores criaram uma comissão eventual para revisão do seu Estatuto Político-Administrativo.
A referida comissão realizou, ao longo de 2005 e 2006, uma série de audições ao actuais e anteriores presidentes do Parlamento açoriano e do Governo do arquipélago e a todos os partidos políticos que se tinham candidatado nas Eleições Legislativas de há quatro anos.
Agora, vem Cavaco Silva, dir-se-ia egoisticamente, comunicar ao país que tem outras reservas (possível inconstitucionalidade de outros artigos). Depois de terça-feira, o Tribunal Constitucional ter confirmado a inconstitucionalidade de oito das treze normas suscitadas por Cavaco Silva.
Também tenho as minhas reservas em relação às reservas de Cavaco.
Será que se o governo dos Açores não fosse socilista, Cavaco não tinha tantas reservas?
É que, a comunicação ao país pareceu-me uma intervenção político-partidária e pouco institucional.
Há mais vida para além dos formalismos de um Estatuto!
O país tem outros problemas sérios a discutir para além das restrições do exercício das competências do Presidente da República.
Aliás, o que custa a Cavaco ou a outro qualquer Presidente da República,
ouvir a Assembleia Legislativa, os seus grupos e representações parlamentares e o presidente do Governo Regional em caso de excessionalíssimo processo de eventual dissolução das Assembleia Legislativas?!
Será isso um dever adicional?! Uma maçada?!
Tem graça que quando aqui, na Madeira, se pediu AUTONOMIA TOTAL, Cavaco não se irritou.
Agora irrita-se quando, nas suas palavras, "a alteração do Estatuto Político-Administrativo dos Açores visa concretizar o modelo avançado de autonomia resultante da revisão constitucional de 2004".