quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom Ano de 2010!

Pela Paz, pela Amizade, pela Esperança... um 2010 de Liberdade e Cidadania, com Sáude e Alegria!

domingo, 20 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mais um artigo excelente de Mário Crespo

O palhaço - MÁRIO CRESPO (JN)
2009-12-14
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A Virgem e o Vulcão

Conhecem a lenda da Virgem que era atirada à cratera do vulcão para que este não entrasse em erupção.
Pois bem, essa é a historia dos 79 milhões de endividamento autorizados pela Assembleia da República para a RAM.
A Virgem são os 79 milhões. O vulcão é Alberto João Jardim.
Mas, a todo o momento, outra Virgem se reclamará porque a lava consome Virgens a rodos. Agora são mais 34 milhões.
Achei grassa ao 'Action Man' e a 'Hello Kitty' invocada pelo deputado Carlos Pereira.
Mas parece-me que a situação configura mais um '007' ou um 'Rambo' que encontrou do lado de la um 'Van Dame' e um 'Exterminador'.
Não que isto me satisfaça enquanto Ilhéu mas limito-me a constatar um facto.
E quando se fala em milhões quão fácil é passar de um discurso trauliteiro para um Ghandi da resistência pacífica cuja arma deixa de ser o contencioso das autonomias para ser o 'dialogo'.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O aviso da Catalunha!..

A independência da Catalunha em relação a Espanha foi defendida ontem por 94,71% dos eleitores que foram a referendo.
Os catalãs votaram em 166 municípios daquela Região espanhola cuja capital é Barcelona, numa consulta que não é vinculativa.
Estavam inscritos 700 mil eleitores mas só votaram 30%.
A cada um dos eleitores foi perguntado se “está de acordo que a nação catalã se converta num Estado de Direito independente, democrático e social integrado na União Europeia”.
O ‘sim’ obteve 94,71% dos votos e o ‘não’ 3,53%, tendo-se registado 1,76% de votos em branco e 0,34% de votos nulos.

Integração perfeita

Um caixote de lixo 'verde'. Ainda dizem que a Câmara do Funchal não tem preocupações ambientais?!. Este fica no miradouro Dona Guida.
Se a moda pega, há solução para tantos 'mamarrachos' da cidade. Basta 'envolvê-los' em trepadeiras e outras 'verduras'.