sábado, 1 de novembro de 2008

Finalmente!

Finalmente começa a dar fruto a preocupação com a produção, processamento e comercialização da castanha do Curral das Freiras.
É que, há anos (desde o anterior Secretário da Agricultura, Bazenga Marques) que oiço falar em investimento nesta área. Mas só agora, em 2008, depois de mais festa do que castanha, depois de outras promessas e lirismos, depois de investidas lá fora (designadamente a Trás-os-Montes que produz 80% da castanha do país), depois de combates à praga do bicho, é que se começa a ver Frutos.
Ainda enbarcámos noutros lirismos como a castanha biológica, a farinha de castanha e a confecção residual de outros produtos 'gourmet' derivados da castanha (bolo, doce, sopa, etc..) mas o essencial é mesmo a produção para venda. E ainda me lembro do esforço que foi colocar a castanha regional à venda nas grandes superfícies comerciais.
Mas dizia eu, finalmente! Sim porque, este anos, no Centro de Processamento da Castanha, no Curral das Freiras (inaugurado a 1 de Novembro de 2002), até 28 de Outubro de 2008, foram calibrados 9.215 kg de castanha e esterilizados 3.357 kg de castanha, quantidades muito superiores às de 2007 (2.142 kg calibrada e 282 kg esterilizada).
Tirando o 'choradinho' habitual que o ano corrente é sempre pior que o anterior (o que também acontece nas cerejas), o que importa é termos a noção da coisas. Não esqueçamos que a área ocupada pela cultura da castanha encontra-se estabilizada em cerca de 64 hectares e que a produção regional potencial cifra-se em cerca de 764 toneladas.
Ou seja, ainda assim, todos os anos temos de importar castanha.
Mas, este ano, consola-nos o facto da Região ter importado menos 23% de castanha do que em 2007.

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