sexta-feira, 6 de março de 2009

Estradas: Umas com muito outras sem nada

Compreendo que a concessão da Região à 'Vialitoral' tenha salvaguardado a manutenção periódica do piso e intervenções de fundo a cada sete anos ou à passagem de sete milhões de veículos.
Compreendo que há obras que têm de ser feitas pelo desgaste ou por acidentes (casos das barreiras metálicas ou dos viadutos).
Mas dá uma dor de alma ver troços de 'bom' asfalto a serem triturados e retirados para colocação de novo asfalto quando há estradas na Região que não vêm 'breu' desde que foram construídas.
Os buracos são evidentes e o que tais estradas secundárias pediam é que pelo menos as 'migalhas' do asfalto da 'Vialitoral' lhes chegasse.
Também registo a diplomacia com que a 'Vialitoral' aborda a correcção do relevo da via.
Não houve erros iniciais de projecto (por exemplo no ângulo de inclinação lateral à entrada e saída de curvas), o que há são correcções.
Lembram-se da auditoria demolidora que o Tribunal de Contas (TC) fez à "concessão RAM/'Vialitoral' – 2002 e 2003" (concessão por 25 anos).
Essa mesmo... a que foi divulgada a 23 de Junho de 2005 e que concluiu que 'Vialitoral' vai custar à Região 1,18 mil milhões até 2025.
E o TC já anunciou que vai fazer nova auditoria...

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