É vergonhoso. Carlos Pereira, com o desdém de um dirigente desportivo pacóvio, foi a Gondomar envergonhar a Madeira e os madeirenses.
À entrada do Tribunal, com sobranceria, disse aos jornalistas que não sabia ao que vinha. Vinha como testemunha arrolada pela acusação.
E mais...
Desconhecendo que todo o cidadão português tem o dever de colaborar com a Justiça insinuou coisas tontas do género, 'se for mulher (procuradora do MP) a minha mulher fica com ciúmes, se for homem vão pensar coisas feias'.
Francamente...
Então não há escutas telefónicas sobre o caso 'Bem roubadinho', referente ao jogo com o Nacional, da época 2003/2004, que terminou com a vitória do Marítimo, nos Barreiros por 2-0?
Até se compreende que Carlos Pereira não queira incriminar o amigo e ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Henriques, também ex-presidente do Marítimo.
Agora, não pode é deixar areia para os olhos da opinião pública.
Lembro que ainda que o Marítimo não tenha saído beneficiado no jogo jogado, à luz da lei, a simples tentativa de viciar as regras do jogo é criminalmente punível.
Um dirigente desportivo não pode ignorar isto.
Sobre o demais ("voz corrente” na Madeira que o Nacional teria aliciado alguns árbitros com prostitutas) deixo aqui o comentário/desabafo que Filipe Malheiro fez no seu blogue:
"Uma pouca vergonha que em nada dignifica a Madeira e que justifica a urgência de uma mudança no futebol profissional, porque as coisas não podem continuar assim, mudança essa que terá que ser feita, nem que seja forçada".
C'ma Diz O Outro #100
Há 3 dias
Sem comentários:
Enviar um comentário