sábado, 31 de janeiro de 2009

O mesmo PSD???



Por cá, há algum tempo, o Secretário Regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro escandalizou-se e até processou o Bloco de Esquerda por ter espalhado pelas ruas do Funchal um cartaz sobre os números do desemprego.

Pois agora são os jovens do mesmo partido do Sr. Secretário, mais concretamente a irreverente JSD de Setúbal, que lança uma série de cartazes quase a papel químico dos do Bloco só que com um protagonista diferente, José Sócrates.
A JSD Setúbal dá-lho o nome de "Pinócrates".
Será que o Primeiro-Ministro vai processar a JSD-Setúbal!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sócrates 2, Guilherme Silva 1

Gostei de ver a picardia entre Guilherme Silva e José Sócrates na Assembleia da República.

Parecia um frente a frente a sério!

Não há dúvida que os debates quinzenais capitalizam o primeiro-ministro.


Na picardia, a propósito do TGV, em linguagem futebolística, diria "Sócrates 2, Guilherme Silva 1".

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A arte de bem cavalgar toda a sela

Ainda não o li mas estou seguro que tem ensinamentos profundos.

Para os animais e para os homens.

O livro "Da Arte de Bem Cavalgar Toda a Sela" (D. Duarte 1391-1438), é um manual de ensinamentos para a vida.

Dele se devem retirar algumas observações, aprender a arte da cavalaria (e da vida) para não cair do cavalo.

E há, de facto, ao nosso redor gente que sabe cavalgar toda a sela.

Verdadeiros contorcionistas.

Pessoalmente, prefiro levar mais tempo na cavalgadura com a coluna erecta do que vergá-la para chegar à rédeas.

Descobrir a causa em vez de optar por uma solução aparentemente mais fácil, mas que nos deixa na ignorância.

A diferença de metodologia resulta num ganho tão simples quanto isto: da próxima vez que o problema surgir, se conhecermos a causa, sabemos como resolvê-lo rapidamente.

Pois é, quando alguém pretende desviar a atenção do essencial com a distribuição de benesses e presentes envenenados, como o rebuçado que se dá à criança se queremos que ela deixe de pensar em algo porque se tinha manifestado, está a utilizar subterfúgios.

Fugir do engodo, da mentira, da aldrabice, da cobardia, da hipocrisia não é fácil nesta sela que é a vida.

nota: Foi só um desabafo!

A nova moda...

Quando o barco ameaça ir ao fundo, os ratos são os primeiros a fugir. Mas antes disso, os ratos engordam, surripiam, usam de todos os truques para sobreviver num mundo que lhes é adverso.

Dizem que se fossem bem maiores do que são, governariam o mundo. Porque também são inteligentes e argutos.

Houve uma altura em que os subterrâneos do Convento de Mafra estavam infestados de ratos, tanto que nenhum ser humano lá conseguia entrar sem ser seriamente mordido.

Tentaram-se todos os meios para, senão eliminar, pelo menos reduzir bastante o número de ratos.

Quando se tentou injectar veneno através de aberturas feitas nas paredes, os técnicos ficaram boquiabertos ao ver alguns ratos sacrificarem-se, tapando com os seus corpos as aberturas, para salvarem o resto da comunidade raticida.

A história pode parecer estranha e deslocada, mas, se pensarmos bem, o ser humano tem um comportamento muitas vezes semelhante ao dos ratos.

Veja-se o que se passa na Madeira.

Quantos empresários da construção civil e afins estão, neste momento, a fugir, qual ratos, e a investir fora da Região?

A Madeira serviu de "engorda" qual viveiro de juvenis.

Agora, os ditos empresários emanciparam-se e, à pala da internacionalização, acham que a Madeira é pequena demais para eles.

Por cá, tentou salvar o que ainda há para salvar. Dinheiros que têm a haver mas nada a dever.

Nesta terra já não investem nem um cêntimo.

Até se diz que a nova moda é arranjar testas de ferro (ucranianos e brasileiros) a quem são cedidas as quotas das empresas.

Uma vergonha.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Memórias de infância: Hóquei no gelo

Foram tardes e princípios de noites bem passadas.
Eram putos aos magotes reunidos à volta da novidade.
Um brinquedo: Um ringue de hóquei no gelo trazido do Canadá.
O filho do mestre Martinho reunia na Voltinha a pequenada.
Havia autênticos torneios ao 'bota fora'.
Duplas de jogadores escolhidos por serem os melhores.
Jogadas renhidas e dúvidas se o disco (e não a bola) entrou na baliza.
Paragens de jogo para discutir lances.
Brigas de pequenos e birras de perdedores.
Era um jogo. Um simples jogo.
Nem sequer havia tradição na Madeira ou em Portugal de tal desporto.
Mas a pequenada da Ribeira da Janela, em finais da década de 70, princípios de 80 divertia-se com ele.
Em vez dos tradicionais matraquilhos, havia um ringue de hóquei.
Às vezes paragens forçadas para consertar o jogo (um ou outro jogador).
As mães desesperavam a chamar os putos para casa mas estes só após grande insistência acediam.
Já o lusco-fusco.
Para jantar.
Ficava combinado nova jogatana para o dia seguinte.

Se for preciso faz-se uma 'vaquinha'

Estou triste!
As Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro ameaçam fechar.
Há vigílias de trabalhadores na escadaria do edifício dos Paços do Concelho das Caldas da Rainha, numa acção de sensibilização dos governantes locais e nacionais para a necessidade da viabilização da empresa.
Estou com eles.
Não podemos deixar morrer um símbolo nacional.
Se for preciso faz-se uma 'vaquinha' para manter aberta a fábrica.

Tão coerentes que nós somos...

A propósito do caso 'Freeport', o presidente do Governo Regional teve este desabafo risível:
"Assuntos que estão entregues à Justiça ou sob investigação da justiça eu não falo, nem me pronuncio".

Disse risível porque são demais as intervenções públicas do chefe do Executivo a propósito de Justiça.


Alguns exemplos:

-Os juízes do Tribunal Constitucional estão politizados e deviam ser magistrados de carreira.

-Não admitimos polícias coloniais (a propósito da intervenção da PJ no 'caso Lobo' pouco antes de eleições)

-Vou "recorrer da decisão de um Tribunal da República no Funchal" (a propósito da condenação no caso Edite Estrela)

-"Discordo da decisão do juiz. Não ofendi a Dra. Edite Estrela, ela é que me ofendeu", idem aspas.

-Jardim rejeita "República de Juízes" (a propósito do caso do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, ouvido na Direcção de Investigação Criminal, em Maio de 2007, na qualidade de arguido no âmbito do processo de investigação Bragaparques)

-Agosto de 2008: Presidente do governo faz críticas à polícia no caso que envolve o Marítimo (alegada fraude fiscal).

Me´mórias de infância: Inocência pura!

São tempos de brincadeira e de pura inocência.
Sem intrigas e sem rancores.
A nossa passagem pela escola primária (no caso a da Tabua) deixa sempre marcas.
Quem não se lembra das brincadeiras no recreio ou do toque de entrada.
Lá íamos nós, ainda a transpirar, ofegantes, sala dentro, aprender o AEIOU ou 1,2,3....
Recordo-me de uma cena que ainda hoje me está na memória:
Passou-se com um colega de escola, na terceira ou quarta classe.
É daquelas coisas absurdas que poderiam dar para o torto.
Então é assim,
Peguei numa garrafa vazia na mão direita, estendi o braço e coloquei-me a uma distância razoável.
Do outro lado, um colega (que emigrou depois e acabou por falecer na Venezuela) pega numa pedra e atira-a para acertar na garrafa.
Só me lembro de ter ficado com o gargalo na mão.
E se a coisa desse para o torto?!!.
Coisas de miúdos...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E esta hein?!!

Li há dias que para o Supremo Tribunal de Justiça italiano fazer sexo com preservativo é motivo para anular um casamento.


A decisão do Supremo ratificou uma anulação do Vaticano, avançou o jornal italiano «Il Messaggero».

Huskyes Siberianos (são lindos não??)


Todos diferentes, todos iguais

Em Julho de 2007, Zita Seabra, agora deputada do PSD, acusou o Governo de Sócrates de ter encenado a apresentação do Plano Tecnológico da Educação com crianças contratadas a 30 euros por presença.
Para a deputada social-democrata "no antigo regime, as crianças eram arrebanhadas pela Mocidade Portuguesa para fazer cenário político, só que não eram pagas" e, agora, com o Governo socialista são pagas para essas acções.

(O mesmo se terá passado com as encenações na apresentação do computador Magalhães)

Zita Seabra, considerou que "do ponto de vista ético, é bater no fundo” para acrescentar que “estamos no grau zero da política”.
“O primeiro-ministro tem de explicar como é possível levar tão longe a propaganda governamental", acrescentou.

Tudo começou com a apresentação do Plano Tecnológico, no Centro Cultural de Belém e que contou com a presença do primeiro-ministro e da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Para o efeito os governantes assistiram a uma demonstração das potencialidades dos quadros interactivos, realizada por um professor e dez crianças.
Qualquer cidadão que viu as reportagens, transmitidas como o grande acontecimento do dia, pensou que se tratava de alunos de uma determinada escola.
Contudo,veio a saber-se que, afinal, os “alunos” foram contratados, por 30 euros, por uma empresa de casting.

Comentário:

1) A Sr.ª deputado já se esqueceu, do tempo em que era do PCP, de que forma se podem arrebanhar multidões para figurar na propaganda partidária? Há mil e um estratagemas. Venha há festa do Chão da Lagoa e logo verá!

2) Crianças contratadas por casting e pagas para encenar uma aula para “português ver” até é 'soft' de mais comparável com outras atrocidades de regimes totalitários.

3) Já se percebeu que, em política, Tudo vale! Já não podemos acreditar em nada. Não há machado que corte nem detergente que limpe.

Dos pés à cabeça

A Associação Portuguesa de Podologia revela que 86% dos portugueses apresenta doenças nos pés, sendo as mais frequentes as onicomicoses, o pé-de-atleta e as hiperqueratoses.
No entanto, apenas 12% dos portugueses já foi a uma consulta de podologia.

Pergunto:

E quantos sofrem de sintomas como a mania da perseguição, a dor de cotovelo, a megalomania, o egocentrismo, etc..

Monstros?!!

Eles amanheceram na cidade.
Junto ao Palácio de São Lourenço e ao Dolce Vita.
São os novos painéis electrónicos, quais adamastores a dominar a paisagem urbana.
O ambientalista Raimundo Quintal já reagiu.
É, de veras, confrangedor este tipo de opção numa cidade que deve ser cosmopolita na sua oferta mas não importar 'monstros' deste género.
Já agora, que se importe também os grafities, tão cosmopolitas que eles são...
CUIDADO!!!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Que é feito do projecto de Siza Vieira?

O imóvel da esquina da rua João Tavira pertence ao Banif e é intenção do Banco demoli-lo para instalar alguns dos seus serviços.
O projecto para o prédio onde funciona hoje o 'Banif Habitação' já foi elaborado, há alguns anos, pelo reputado arquitecto Siza Vieira.
No entanto, o projecto não ata nem desata.
A ideia não é renovar o prédio mas demoli-lo totalmente e construir outro de raiz para instalar serviços que ainda não estão definidos.
O projecto de Siza Vieira entrou na Câmara do Funchal mas não terá ido ao encontro dos anseios do Banif.
Ao que consta a sua execução está dependente da resolução do problema do imóvel vizinho, da Associação '4 de Setembro'.
O Banif é inquilino da '4 de Setembro'.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Será?!

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) requalificou a pequena praceta a sul dos Passos do Concelho.

Nessa zona que dá para a Rua Padre Gonçalves da Câmara foi instalada a estátua do Semeador, do escultor Francisco Franco.

Acontece que o espaço que outrora até dava jeito para alguns funcionários da autarquia (viaturas da própria CMF) estacionarem, ainda que temporariamente, "foi à vida".

Em vez do empedrado há agora, entre outras coisas, um espelho de água e tudo.

Carros não entram.
Dizem agora as más-línguas, que algumas viaturas camarárias estão a usar e a abusar da zona de parquímetros a norte dos Passos do Concelho, junto ao Palácio da Justiça.

Dizem que as viaturas, perfeitamente identificadas como sendo da autarquia, por lá ficam durante manhãs e tarde sem pagar parquímetros.

Será?!!

Redacção fenomenal

Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa:

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos.
Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história.
Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".

Porque a indiferença mata

Qual é a coisa, qual é ela, que não merece comer, dormir, respirar, trabalhar, falar ou pensar?
Qual é a coisa, qual é ela que nos provoca, nojo, raiva, desprezo, e que pela força das circunstancias muitos de nós seríamos capazes de matar?
Qual é a coisa, qual é ela que não é animal, não é humano e cuja espécie deveria ser “varrida” e “exterminada” da face da Terra?
Qual é a coisa, qual é ela que se delicia torturando, explorando, abusando e assassinando o que de melhor tem o Mundo?
Qual é a coisa, qual é ela que deveria ser perseguido sem tréguas por todo o mundo, e não encontrar abrigo à margem de nenhuma Lei?

PEDÓFILOS!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Memórias de infância: Gomas

Eram GOMAS. Umas em forma de ursinhos, outras de carrinhos ou garrafinhas. Outras ainda de lagartos ou em em forma de tijolo.

Com extractos naturais de fruta ou não, adoçadas com xarope de milho e sumo de uva ou não. Com ou sem corantes ou aromatizantes artificiais ou não.

Eram delícias com um aspecto verdadeiramente viscoso e gelatinoso.

É praticamente impossível encontrar uma criança no mundo que não tenha uma queda especial por doces.

Eu era como essas crianças de todo o planeta que recebiam a primeira "dose" de açúcar dos seus doces e guloseimas.

Vinha da África do Sul ou do Canadá. Normalmente era uma prima que os trazia.

Cada vez que tirava um ursinho de goma de dentro do pacote, seja qual for a cor do ursinho, era uma alegria enorme.

As gomas eram regateadas com os meus irmãos.

Aderiam à brincadeira.

Hoje, os 'gummibärchen', como são conhecidos na Alemanha, são não só uma maior paixão, como também a principal fonte de enorme riqueza para quem os produz.

A dinastia alemã, Hans Riegel é dona da maior empresa de doces da Europa e uma das maiores do mundo.

Hans Riegel Junior é um dos homens mais ricos da Alemanha. Os seus bens, assim como os do seu irmão Paul, são estimados em 1,6 biliões de euros.

A Haribo, gigante internacional dos doces, tem vendas anuais estimadas em 1,5 biliões de euros, detendo cerca de 60% do mercado alemão de alcaçuz e balas de goma, o que faz dela líder absoluta no mercado europeu.

Nos anos 80, a empresa começou a actuar também nos Estados Unidos. Na década seguinte, foi a vez do Leste Europeu.

O mundo dos ursinhos de goma parece não conhecer fronteiras.

A prima da África dos Sul que me os trazia estava longe de pensar que estava a contribuir para o fortuna dos Riegel.

Eu também.

Pouco me importava.

O importante era a goma.

Vitória do bom senso

O Tribunal Constitucional (TC) declarou inconstitucionais duas normas do decreto legislativo regional que alterou a lei orgânica do parlamento da Madeira, aumentando as subvenções dos partidos.
Foram consideradas inconstitucionais as normas constantes dos artigos 1º e 2º do Decreto Legislativo Regional intitulado 'Alteração à Lei Orgânica da Assembleia Legislativa' (Lei do Jackpot').
O TC recorda que "a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira legislou em matéria relativa ao financiamento dos partidos políticos" (reserva da Assembleia da República).
A fiscalização preventiva da constitucionalidade das duas normas do decreto legislativo regional, aprovado a 16 de Dezembro foi requerida pelo Representante da República para a Madeira a 26 de Dezembro.
O acórdão foi votado por unanimidade.

Comentários:

Foi uma vitória do bom senso, em tempo de crise financeira.
É vergonhoso o diploma que tentou contornar a auditoria do Tribunal de Contas

Se querem brincar aos partidos, tirem dinheiro dos militantes e não do erário

Bem sei que a maioria vai tentar "dar a volta ao texto" por portas travessas. Fica, para já, a censura pública.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PDM suspenso por mais um ano...

Aprovado em 1997, em 11 anos, o PDM do Funchal sofreu diversos atropelos. Foram diversas suspensões parciais, ora territoriais ora de artigos e alíneas do Regulamento do PDM. Nos últimos seis anos, os sinais foram mais evidentes. Para legitimar projectos urbanísticos (públicos e privados), a autarquia viu-se forçada a, primeiro, suspender o PDM em algumas zonas e, depois, a “emendar” a mão com instrumentos nobres como os planos de urbanização e planos de pormenor nos seguintes termos:

*Plano de Pormenor da Ribeira de São Martinho (Serviria para dar enquadramento legal ao novo complexo desportivo do Marítimo)-Entretanto o Marítimo desistiu.

* Plano de Pormenor da Praia Formosa (aprovado em conselho do Governo Regional no dia 16 de Dezembro de 2004), serve para “retirar” os tanques da Shell mas também para satisfazer apetites imobiliários.

*Plano de Pormenor simplificado da 5 de Outubro (serve para regular a construção de um conjunto habitacional que já está a ser construído)

*Plano de Urbanização do Infante, inicialmente denominado Plano de Pormenor do Savoy (serve para legitimar a pretensão de renovação e ampliação de um hotel)

*Plano de Urbanização do Amparo (para enquadrar, entre outros, o edifício “Varzea Park” e a denominada “Nazaré dos ricos”)

*Plano de Urbanização D. João Norte (as medidas preventivas para a área de intervenção do Plano foram aprovados pelo Conselho de Governo a 23 de Março de 2006) – Foi a 1.ª tentativa para contornar o embargo judicial da “Urbanização VIP”

*Plano de pormenor da Quinta do Poço (2.ª tentativa para dar enquadramento legal à ilegal “Urbanização VIP”)

*Plano de Urbanização da Ribeira de Santa Luzia (Ratificado em conselho do Governo de 2 de Setembro de 2004, serviu para relegitimar a expropriação para os Jardins de Santa Luzia, ex-fábrica do Hinton)

*Plano de Urbanização da Levada do Cavalo (ratificado pelo Conselho de Governo a 22 de Maio de 2006). Para justificar a edificação de um prédio de habitação a custos controlados (PDM já havia sido suspenso na área por decisão do Governo Regional de 26 de Fevereiro de 2004)

*Plano de urbanização da Ribeira de João Gomes (ratificado pelo Conselho de Governo a 24 de Novembro de 2006)

*Plano de Pormenor da Penha de França, Caminho dos Saltos (medidas preventivas aprovadas pelo Conselho do Governo a 13 de Janeiro de 2005).

* Plano de Urbanização do Madeira Tecnopolo (área de incidência aumentada para norte a 29 de Maio de 2002)

*Plano de pormenor da Achada

*Plano de pormenor do Carmo

*Plano de pormenor de São Gonçalo (para reconverter o bairro social de São Gonçalo)

*Plano de Pormenor do Castanheiro (CMF recusou, em 2005, considerar o edifício da clínica da Carreira como património municipal)

*Nova suspensão parcial do PDM do Funchal entrou em vigor a 11 de Janeiro de 2007 pelo período de dois anos. Foi suspenso parcialmente o PDM, nas seguintes áreas: freguesias do Monte e de São Roque, na Zona da Fundoa de Cima e Vale da Ribeira de Santa Luzia; freguesia de São Martinho, na Zona de Santa Rita, entre a cota 200 e os Caminhos do Areeiro e das Quebradas. (A decisão de suspender estas áreas, prende-se com a construção do novo hospital, no caso da segunda zona, e com a requalificação da primeira zona)

*Finalmente, e não menos polémica, foi a suspensão de artigos e alíneas do Regulamento do PDM. A suspensão tem uma abrangência territorial alargada. Em causa está a suspensão do número máximo de pisos que pode ser construído em determinado local, passando a vigorar as equações do índice de implantação e de construção. (pode haver zonas onde os edifícios deixem de ser alinhados em altura uma vez que o que conta é a área de implantação). O futuro PDM deverá substituir a expressão "pisos" por "cércea".

Agora fala-se de um novo plano de pormenor para legitimar o "A-Ver-O-Mar"

Há sempre uma bandeirinha por perto...

No caso, numa inauguração de um complexo habitacional, no Faial, em Maio de 2007.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Desgarrido...

Talvez entusiamada por ter sido eleito PERSONALIDADE DE 2008 NA CALHETA, Gilberto Garrido protagonizou uma cena lamentável no início de 2009.
As trocas de mimos com o Pe. Paulo por causa da realização ou não de uma missa no Paúl do Mar só o agastaram.

Até reconheço em Gilberto Garrido uma figura emprendedora e que quer o melhor para a sua terra mas daí até ao ponto de pôr e dispôr vai um grande passo.

Compreende-se a provocação: "Padre Garrido podes celebrar missa".

O que se viu foi um Garrido, aguerrido mas desgarrado.

35 anos de televisão

A 30 de Junho de 1972 foi para «o ar» a primeira emissão experimental da então delegação da RTP-Madeira.
A 6 de Agosto de 1972 foi oficialmente inaugurada a televisão pública na Região Autónoma da Madeira. Já lá vão 35 anos.
A Madeira era então governada por Brancamp Sobral.
Os estúdios foram instalados num edifício improvisado à Rua das Maravilhas.
De Lisboa vieram equipamentos «novos» com dezenas de anos de uso nos estúdios do Lumiar.
A meados de 1976 chegaram À Madeira os primeiros equipamentos para reportagnes de exteriores.
O escritor madeirense Horácio Bento de Gouveia foi a primeira figura a apresentar um programa da sua autoria intitulado «Dentro do Espaço e do Tempo». O programa esteve no «ar» alguns anos.
Em 1979 a RTP-M realiza o seu primeiro programa de exteriores. Foi um espectáculo de homenagem a Max, a partir do Casino da Madeira.
Em Maio de 1980 foi publicado no Diário da República o Dec-Lei 156/80 que extinguiu as delegações e criou os «Centros Regionais da Radiotelevisão Portuguesa na Madeira e nos Açores».
Em 1982 a RTP-M transmitiu para o continente e para a Europa a final dos «Jogos sem Fronteiras» que teve lugar na ilha.
Só em Agosto de 1986 a RTP-M recebeu o primeiro carro de exteriores.
Só em finais de 1991 a RTP-M passou a "abrir" a emissão às 9:00 da manhã.
Foi também em Outubro de 1991 que se lançou a 1º pedra do novo Centro de Produção Regional da RTP-M.
A 27 de Maio de 1995 a emissão da RTP-M passou a fazer-se das novas instalações, em Santo António.

Notas:

1) Não sendo porta-voz de ninguém, serve este resumo para ilustrar o quão difícil é fazer televisão na Região.

2) A RTP-M tem mais ou menos a minha idade. Ainda me lembro de a ver a preto e branco na casa de uma vizinha (o primeiro aparelho a chegar à Ribeira da Janela). Lembro-me da "Gabriela Cravo a Canela", do Elefante Babar e das aventuras do Tom Sawyer que me faziam deixar 'a venda' para colar-me ao ecrã.

Para quando?!

Diz o Povo e com razão que o que começa mal jamais se endireita.
Parece ser isso que aconteceu na promenade Praia Formosa/Câmara de Lobos.
A obra da sociedade "Metropolitana" de Desenvolvimento está fadada para o azar.
Depois das levadias e das derrocadas, serve agora de alternativa para os mal intencionados larápios que vêm dos lados de Câmara de Lobos.
O vandalismo não pára.
É dinheiro a rodos deitado ao mar.
Travem esta situação.

Porque não?!


Tele exames...

Não faz parte dos documentos originais do processo do aluno n.º 95389 (José Sócrates) na Universidade Independente.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Magic...


Sugestão de leitura


Será que ainda está assim?!








Faz agora dois anos que esta "coisa" foi montada no Pico Ruivo.

Desconheço se ainda se mantém.
O que é certo é que este arranjo de "Montanha", "Palco", ou "Promenade" foi publicamente contestado.

Já não bastavam as de pé-de-água, e as "Promenades" chegaram ao topo da Ilha!?

A ideia era que o Pico Ruivo teria uma protecção contra o impacto da precipitação, prevenindo a erosão. Servia também para proteger da erosão provocada pelo pisoteio das botas dos milhares de visitantes.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sugestão de leitura


Pensamento do dia

Descartes deveria ter dito: Existo, logo penso.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Equivalência Escolar ao 9º Ano (futebol)

É inacreditável!!!

Na ânsia louca de mostrar ao mundo que conseguiu transformar um país de analfabetos num país de letrados, eis o que Sócrates e a sua inestimável Ministra da Educação estão a fazer a Portugal:

Curso de equivalência ao 9º Ano de Escolaridade como 'Jogador(a) de Futebol'

Qual Matemática, qual quê? Ciências e Línguas?!

Bora lá mas é mandar uns bicos na bola, que a seguir é completar equivalência ao 12º Ano como degustador de cerveja...

Sem palavras...

Esta sim uma estrada com vários caminhos


Pedra das almas

Uma estrada que é caminho ou um caminho que é estrada?!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Porque ele merece...

Atentado ambiental

Recebi no meu mail pessoal de um amigo que está em Évora a seguinte denúncia:
"Servem estas imagens para denunciar os crimes que se cometem contra o ambiente.

Este é mais um exemplo que acontece no Santo da Serra.

LOCAL DA OCORRÊNCIA: Recta do Inatel

- Est. Regional 102

- Santo António da Serra

-Santa Cruz

-dia 13-12-2008 10h00 da manhã

As levadas da Madeira Nova agora já não levam só água também sangue, será da revolução da independência tão apregoada como arma contra Lisboa?

Não, basta estarem perto do novo matadouro regional em tempo de chuva.

Seria tb. interessante saber como são tratados os dejectos da suinicultura do lado.

É incrível como se põem risco a saúde publica numa Europa evoluida e ninguém faz nada.

Agora compreendo porque a 600 metros de altitude e em tempo de frio existem tantas moscas no Santo da Serra.
Em anexo fotografias do extraordinário evento.
Nos EUA isto seria seguramente associado a uma acção extraterrestre... (lembram-se do caso das vacas esventradas???)
Na América do Sul conotariam concerteza á reencarnação dos rituais en honra dos deuses Incas, Ascetecas ou Maias (pensa-se hoje que tb eram E.T.s)...
Em África....
Na Madeira eu penso seguramente que as autoridades que tal coisa permitem são sem duvida alguma ALIENS e dos bem MAUS.
(TÊM SEGURAMENTE OS SEUS DESCENDENTES A VIVER NOUTRO PLANETA E COMO TAL PODEM VER ESTE A .....)
O pecado da omissão é o pior de todos."