segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Todos diferentes, todos iguais

Em Julho de 2007, Zita Seabra, agora deputada do PSD, acusou o Governo de Sócrates de ter encenado a apresentação do Plano Tecnológico da Educação com crianças contratadas a 30 euros por presença.
Para a deputada social-democrata "no antigo regime, as crianças eram arrebanhadas pela Mocidade Portuguesa para fazer cenário político, só que não eram pagas" e, agora, com o Governo socialista são pagas para essas acções.

(O mesmo se terá passado com as encenações na apresentação do computador Magalhães)

Zita Seabra, considerou que "do ponto de vista ético, é bater no fundo” para acrescentar que “estamos no grau zero da política”.
“O primeiro-ministro tem de explicar como é possível levar tão longe a propaganda governamental", acrescentou.

Tudo começou com a apresentação do Plano Tecnológico, no Centro Cultural de Belém e que contou com a presença do primeiro-ministro e da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Para o efeito os governantes assistiram a uma demonstração das potencialidades dos quadros interactivos, realizada por um professor e dez crianças.
Qualquer cidadão que viu as reportagens, transmitidas como o grande acontecimento do dia, pensou que se tratava de alunos de uma determinada escola.
Contudo,veio a saber-se que, afinal, os “alunos” foram contratados, por 30 euros, por uma empresa de casting.

Comentário:

1) A Sr.ª deputado já se esqueceu, do tempo em que era do PCP, de que forma se podem arrebanhar multidões para figurar na propaganda partidária? Há mil e um estratagemas. Venha há festa do Chão da Lagoa e logo verá!

2) Crianças contratadas por casting e pagas para encenar uma aula para “português ver” até é 'soft' de mais comparável com outras atrocidades de regimes totalitários.

3) Já se percebeu que, em política, Tudo vale! Já não podemos acreditar em nada. Não há machado que corte nem detergente que limpe.

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