sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Nova fajã

Uma nova derrocada ocorreu, ontem, junto ao “Véu da Noiva”, no Seixal.
A queda de pedras e de terra destruiu mais uma parcela do Túnel das Sete Janelas, que já havia sido danificado na anterior derrocada ocorrida em Outubro.

Comentários:

1) Conta tanta derrocada, não admira que, qualquer dia, alguém se lembre de plantar umas couves na nova fajã e registá-la em seu nome.

2) Vejam a correlação desta nova derrocada com outra notícia: Um sismo de magnitude 2.2 na Escala de Richter foi registado, na madrugada de ontem, pelos sismógrafos do Instituto de Meteorologia (IM), a poucos quilómetros a sul do concelho da Ribeira Brava.
O sismo, que devido à sua fraca intensidade não foi sentido pelo ser humano, foi detectado às 2h25, tendo o seu epicentro sido fixado na latitude 32,55/longitude -17,08, a 2 quilómetros de profundidade.
Na natureza não há coincidências.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A arte de não dizer nada

O representante da República na Madeira esteve ontem reunido com o ministro da Presidência e com o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.
Aos jornalistas, parco e contido nas palavras, Monteiro Diniz, disse que o encontro serviu essencialmente para abordar "um conjunto de matérias relacionadas com a competência específica" do Procurador-Geral da República "ao nível da Região".

Puderá, Sr. Representante!

Que outra coisa era suposto tratar com Pinto Monteiro do que "um conjunto de matérias relacionadas com a competência específica do Procurador-Geral da República".

Dados da empregabilidade



Saiba quais são os dez cursos com maior e menor índice de empregabilidade (abra os gráficos para ver melhor). Os dados sairam no JN de 24 de Novembro de 2008.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Funcionário público

Uma amiga fez-me chegar este mail extraordinário:

O 5º funcionário publico

ERA UMA VEZ... 4 Funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.

Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.

Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente.

Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.

No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.

Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar todos estes problemas.

Aplica-se não só à função pública mas a todo o país. Está fenomenal...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Madeirense concorre em Coimbra

Quatro listas concorrem à Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, com a primeira volta a decorrer nos dias 26 e 27 de Novembro.

Marcos Lemos, candidato da lista U, é da opinião que "não se pode ficar só no diálogo". Disse-o hoje ao JN.


O estudante de Medicina assume como bandeira "a defesa do estudante" e entende que o Ensino Superior está a sofrer vários ataques, com os estudantes a não terem uma defesa à altura pelos seus dirigentes.


O combate ao novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, ao Processo de Bolonha e às propinas são as principais bandeiras do projecto.

A lista candidata defende “uma direcção-geral que traga os estudantes para a rua”.

O projecto U, encabeçado pelo estudante de Medicina Marcos Lemos, apresentou a candidatura aos corpos gerentes da Associação Académica de Coimbra (AAC).

De acordo com Marcos Lemos “o projecto foi criado há cerca de um ano e tem vindo a desenvolver iniciativas no que diz respeito às políticas para o ensino superior”.

“O projecto U não foi criado exclusivamente para actos eleitorais”, sublinha o estudante.

O candidato sublinha a “actual crise que o ensino superior atravessa, nomeadamente no que diz respeito ao desinvestimento, ao aumento das propinas, ao novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e à implementação do Processo de Bolonha” e afirma que “o ensino superior é cada vez mais um privilégio de todos”.

O estudante de Medicina critica a actuação das sucessivas direcções-gerais no que diz respeito às formas de luta: “o diálogo institucional não chega: pretendemos uma direcção-geral que privilegie a luta de rua, que informe os estudantes e que os traga para a rua”.

“A luta de gabinete não resolve nada. É necessária uma direcção-geral que saia do edifício e venha para a rua”, remata.

No que concerne à relação com o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o cabeça de lista defende “ uma relação que seja o mínimo indispensável”.

Marcos Lemos sublinha ainda a importância da Assembleia Magna: “a magna tem de ser credibilizada”.

Em relação às secções culturais e desportivas da AAC, o projecto defende “uma relação mais próxima com a Direcção-Geral da AAC (DG/AAC) e a oportunidade de uma maior visibilidade para as diferentes secções da casa”.

A “luta de rua” vai ser o caminho escolhido pela Lista U para mostrar o descontentamento dos estudantes face à política do Governo para o Ensino Superior.

Marcos Lemos garantiu que “ao contrário das outras direcções-gerais – que sempre privilegiaram o diálogo institucional –, a Lista U irá para a rua e será a voz dos estudantes da Universidade de Coimbra”.

Comentário:

A tradição continua em Coimbra com madeirenses activos na Associação o que não é facto inédito por aquelas bandas. Tantos madeireenses hoje ilustres passaram pela tarimba da AAC.

Chávez dá cartas

Os aliados do Presidente venezuelano, Hugo Chávez, conquistaram 17 dos 22 estados nas eleições regionais de domingo, enquanto a oposição venceu em Caracas, segundo resultados parciais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
De acordo com a CNE, os candidatos da oposição venceram pelo menos nos estados de Miranda e Zulia, os mais populosos da Venezuela, e em Nueva Esparta.
A presidência da câmara de Caracas também vai mudar para a oposição, de acordo com os resultados parciais, referentes à contagem de 95% dos votos.

Comentário:

Chávez continua a dar cartas, goste-se ou não dele. E lembre-se que estamos perante eleições autárquicas e não presidenciais (a extrapolação pode ser excessiva).
O populismo tem destas coisas, lá e cá.
É a vontade popular e contra ela pouco há a fazer.
Nota para a eleição de um luso-descendente para Governador do Estado de Vargas,
Jorge Luís Garcia Carneiro, nas eleições regionais e municipais venezuelanas. Jorge Carneiro foi candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Presidente Hugo Chávez)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Há dias assim!


humor

Oral da cadeira de Anatomia do curso de medicina

Prof: Descreva o fígado.
Aluno: Os fígados...
Prof: Os fígados??!! Quantos são?
Aluno: Dois. Direito e esquerdo!


Oral da cadeira de psicologia do curso de medicina

- Onde se localiza o centro de inteligência...? (área do córtex cerebral)
- Nos Estados Unidos da América.


Curso de Segurança Social, numa universidade privada lisboeta.

- Diga-me lá porque é que a taxa de natalidade é menor nos países desenvolvidos.
- Porque se trabalha mais do que nos países subdesenvolvidos.
- Ai sim?
- E tem-se menos tempo.
- Menos tempo para quê?
- (o aluno, hesitante e já embaraçado) Menos tempo para fazer amor.


Oral na Faculdade de Medicina de Coimbra

- Minha senhora, diga-me, por favor, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal. A aluna retorce-se, transpira, cora indecentemente. Decide mesmo recusar-se a responder à pergunta. Numa sucessão de respostas infelizes a outras questões, acaba por chumbar. Na oral imediatamente seguinte, o professor resolve insistir na pergunta.
- Minha senhora, qual é o órgão do corpo humano que dilata até sete vezes o seu tamanho normal?
- (a aluna, respondendo prontamente) É a íris, senhor professor.
- (O examinador, com um sorriso largo) Por favor, diga à sua colega que vai ter muitas desilusões ao longo da vida.


Exame numa universidade privada, em Lisboa

- Dê-me um exemplo de um mito religioso.
- Um mito religioso? Sancho Pança.
(estupefacto, o professor pede ao aluno para este escrever o que acabou de dizer. O aluno escreve no papel: "S. Xupanssa").






Prova oral da cadeira de Direito Constitucional, numa Universidade privada de Lisboa.

- O que aconteceu no 25 de Abril foi o início do regime autoritário salazarista. Mas quem subiu ao poder foi o presidente do então PSD, Álvaro Cunhal, que viria a falecer em circunstâncias misteriosas no acidente de Camarate.


- Quais são as batalhas mais importantes da história portuguesa?
- Antes de mais, senhor doutor, a batalha de Alves Barrota.
O exame terminou aqui.


Num instituto superior da capital, 1º ano de Relações Internacionais.

A cadeira é Ciência Política. O professor é um distinto deputado à Assembleia da República. A aluna, com rara convicção, explica ao examinador tudo o que se passou no 25 de Abril de 1974: "A revolução de 74 significou a queda de um regime militar dominado pelo almirante Américo Tomás e pelo marechal Marcelo Caetano, que governava o país depois de deposto o último rei de Portugal, Oliveira Salazar. O 25 de Abril foi uma guerra entre dois marechais: o marechal Spínola e o marechal Caetano". Obviamente, chumbou.


Outra versão, ainda mais criativa, desta vez numa Universidade privada de Lisboa, no 3ºano de Relações Internacionais.

- Descreva-me brevemente o que foi o 25 de Abril de 1974.
- Foi um golpe levado a cabo pelos militares, liderados por Salazar, contra Marcelino Caetano.
- (o professor, já disposto a divertir-se) E como enquadra o processo de descolonização nesse contexto?
- Bem, a guerra em África acabou quando Sá Carneiro, que, entretanto subiu ao poder, assinou a paz com os líderes negros moderados. Foi por causa disso que ele e esses líderes morreram todos em Camarate.
- Já agora, pode dizer-me quem era o presidente da República Portuguesa antes de 1974?
- Samora Machel.
Conta quem assistiu à oral que o professor quase agrediu a aluna.


Uma professora de Direito Constitucional numa universidade privada do Porto questiona o aluno sobre a Constituição de 1933. Esta consagra a impossibilidade de os descendentes da casa de Bragança se candidatarem à presidência da República.

- "Diga-me lá porque é que D. Duarte, segundo a Constituição portuguesa de 1933, não poderia candidatar-se à presidência da república?".
- "Porque ele é actualmente o presidente português".


Noutra resposta à mesma pergunta, que esta professora recebeu:
- "Porque vivemos num sistema monárquico".

Numa outra prova oral de Direito Constitucional, o examinador pergunta ao aluno:

- Quem substitui o presidente Jorge Sampaio em caso de impossibilidade temporária deste?
- A mulher dele, a Maria José Ritta.


Uma universidade privada em Lisboa, 1997. A correcção manda que se diga que "as leis são emanadas pela Assembleia da República".
Discorrendo sobre o processo legislativo, um aluno responde que "as leis vêm em manadas da Assembleia da República".


1º e 2º ano do curso de Relações Internacionais, numa universidade privada de Lisboa. 1988/1996. Algumas preciosidades.


- Quem é o actual presidente dos Estados Unidos?
- O Perez Troika.


- Paris é a capital de que país?
- Bruxelas.


- Quando foi a Revolução Liberal em Portugal?
- Em 1640.


- Diga-me, por favor, o que é a Nato.
- É a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
- E a OTAN?
- (o examinado, depois de pensar demoradamente) Bem, aí a doutrina divide-se.


- Então diga-me lá qual era o nome próprio de Hitler?
- Heil.


- Minha senhora, em que época histórica situa Adolfo Hitler?
- No século XVIII, senhor professor.
- Tem a certeza?
- Não! Desculpe. No século XVII.



- Quem foi o grande impulsionador do nazismo?
- (o aluno, rápido e incisivo) O Fura João Hitler.
- O "Fura".
- Sim. É a designação hierárquica de Hitler.


Numa outra oral. Cadeira de História das Ideias Políticas e Sociais.

- Qual é a obra de fundo de Adolfo Hitler?
- É a Bíblia alemã.


- Pode dizer-me o que é um genocídio?
- É a morte dos genes.
- Como?
- É a morte dos genes e dos fetos.


Cadeira de Direito Internacional Público, uma universidade privada do Porto.

O professor, desesperado com a vacuidade das respostas de certo aluno em orais da especialidade, resolve tentar ajudar, recorrendo à geografia. Questionado sobre a localização da Escandinávia, o aluno responde que fica algures na Ásia. O examinador, rendido, brinca agora.
- Podemos então passar a chamar-lhe Escandinásia.
- Se calhar, senhor doutor.
- Não sabe que a Escandinávia fica na Europa?
- Pois é, tem razão!
- E fica a Norte ou a Sul?
- A sul.
- E sabe apontar-me alguma característica dos escandinavos?
- (o aluno, depois de longa pausa) Bem, eu acho que eles não são pretos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Como nasce um paradigma

grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centropuseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certotempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no depancada.
Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar datentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelosoutros,que lhe bateram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto.
Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentassechegaràs bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada a resposta seria, certamente:
"Não sei, as coisas sempreforam assim por aqui...

Interpretem isto como quiserem e apliquem a metáfora ao que quiserem...

"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO" (Albert Einstein)

4ever

Seis razões para ler o 'Madeira4ever':
1 - Valorizamos o essencial em detrimento do acessório
2 - Colocamos o poder das ideias acima das ideias de poder
3 - A nossa liberdade termina onde começa a dos outros
4 - A liberdade dos outros termina onde começa a nossa
5 - Temos um acordo sagrado com o que pensamos ser a verdade
6 - Somos o que somos e não o que os outros querem que sejamos

Mistério

O mistério do quarto 311 do Hospital (facto verídico)
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, de um hospital municipal da África do Sul, tinha uma maldição.
Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no entanto, jáse não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensouque existisse alguma contaminação bacteriológica no ar do quarto.
Alertadas pelos familiares das vítima, as autoridades conduziram um inquérito.
Os utentes do 311 continuaram, no entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira.
Por fim, foi colocada uma câmara no quarto.
E o mistério resolveu-se: todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6horas, a mulher da limpeza desligava o respirador artificial do doente paraligar o aspirador !!!

Descuidos

MULHER: Se eu morresse casavas outra vez?
MARIDO: Claro que não!
MULHER: Não? Não por quê? Não gostas de estar casado?
MARIDO: Claro que gosto!!!
MULHER: Então porque é que não casavas de novo?
MARIDO: Tá bem casava...
MULHER: (com um olhar magoado): Casavas?
MARIDO: Então?...
MULHER: E dormirias com ela na nossa cama?
MARIDO: Onde é que tu querias que nós dormíssemos?
MULHER: E substituirias as minhas fotografias por
fotografias dela?
MARIDO: É natural que sim...
MULHER: E ela ia usar o meu carro?
MARIDO: Não. Ela não conduz...
MULHER: (silencio)
MARIDO: Ups....

Não!

Cimeira dos Açores!

Já se retiraram todos menos ele (veja o canto inferior esquerdo)

A língua é traiçoeira

Vejam só:
"Adeamus ad montem, fodere putas, porribus nostrus"

Tradução:

"Vamos à montanha, cavar batatas, com nossas enxadas"

Humor macabro

Um entrevistador de TV, numa entrevista de rua, pergunta a um Texano:
- Entãoo o que é que achou da queda do space-shuttle Columbia?
- Achei um braço...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Desabafo!

Passei os olhos sobre um artigo chamado 'Mediatices' - A Verdade e o Testemunho' escrito por GRAÇA FRANCO numa Terça-feira, 29 de Janeiro de 2002.
Dizia assim (e deixo aqui apenas um pequeno excerto):
"O jornalismo tem os seus vampiros de estimação, uma espécie de abutres sedentos de sangue, morte e podridão que não se importam de fazer servilmente de pés de microfone a corruptos ou de entrar no jogo sujo de assassinos ou mafiosos, prontos a esquecer todos os limites éticos ou deontológicos pela tola ilusão da "cacha" ou a vertigem da luta com a concorrência.
Mas tem também, como poucas profissões, uma legião de heróis. Desses que nos fazem ter um enorme orgulho de pertencer ao pequeno grupo que usa a caneta e a máquina fotográfica para denunciar um sem-número de arbitrariedades e horrores ou simplesmente pressionar a mudança. Abençoados!"

Vil metal

DINHEIRO

Ele pode comprar uma casa, mas não um lar.
Ele pode comprar uma cama, mas não o sono.
Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo.
Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento.
Ele pode comprar um título, mas não o respeito.
Ele pode comprar um médico, mas não a saúde.
Ele pode comprar um sangue, mas não a vida.
Ele pode comprar o sexo, Mas não o amor

Três notas soltas

1) A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite saiu-se com esta: Seis meses sem democracia e endireitámos o país.
Grande democrata! Nem Salazar pediu tamanha 'licença sabática'.


2) Ontem, na RTP-Madeira, no programa 'Tem a palavra', perante a análise de Maximiano Martins segundo a qual Alberto João Jardim poderá recandidatar-se em 2011, em acto contínuo, o colega de painel Guilherme Silva saiu-se com esta: "Deus o oiça!". Está visto que interessa a muita gente manter Jardim no poder. Porquê? São interesses instalados...

3) Não creio que o dinheiro do orçamento regional seja só para betão. E também não vejo que seja um orçamento social. Nem oito nem oitenta.
Refira-se que o Orçamento e Plano para 2009 é de 1.505 milhões de euros e que cerca de mil milhões (75%) é para manter a máquina do funcionalismo público a funcionar.
Aliás, as despesas de funcionamento registam um aumento 20 milhões de euros. Nota final para dizer o seguinte: Lembrem-se os madeirenses que ááem 2009, sem comer nem beber, o Executivo vai gastar 30 milhões de euros (6 milhões de contos) só na amortização do serviço da dívida da Região.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Olho na taxa!

É através da empresa "Electricidade da Madeira" (EEM) que é cobrada a chamada Contribuição audiovisual.
Com efeito, a Contribuição audiovisual (antiga taxa de radiodifusão) serve para financiar o serviço público de radiodifusão e televisão e é cobrada indirectamente através da factura da electricidade.
Mas lembrem-se que a Contribuição para o audiovisual deve ser discriminada de forma clara, na factura.
Em 2008, a taxa, no Continente, é de 1,71 euros por mês (suponho que também cá).
O que é estranho é a dúvida sobre a obrigatoriedade ou não do pagamento da taxa.
Uns pagam, outros dizem que não querem pagar e não pagam.
Tudo se passa com esta facilidade nos guichés da EEM.
Sim porque se pagar a factura através do Multibanco, não é possível pagar sem a taxa (o sistema só aceita a totalidade da facrura: consumo de electricidade+taxa).
E mais, OLHO NO CONSUMO!
Os consumidores com um consumo anual de energia até 400 Kwh estão isentos do pagamneto de taxa.
Por isso, se concluir que pagou indevidamente 20,52 euros por ano (1,71 euros por cada mês) após consultar as facturas do ano passado, reclame o reembolso.
Fica o alerta!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mamarrachinho!

No papel é perfeita.
Na realidade, e dado a paisagem envolvente e a escala das construções circundantes, parece um mamarrachinho.
Está a nascer, na freguesia de Santa Maria Maior, numa das estradas mais panorâmicas da baía do Funchal, a nova Escola EB1/PE Visconde Cacongo (não confundir com a Escola do Faial que também funciona ná Rua Visconde Cacongo).
Não se questiona a necessidade da nova escola até porque está a funcionar, provisoriamente, no Centro Cívico de Stª Maria Maior.
O que se questiona é o volume do edifício que, não sendo grande em altura, por se situar num morro, dá logo nas vistas.
Até à construção da nova escola EB1/PE Visconde Cacongo ela funciona nas instalações do Centro Cívico de Santa Maria Maior, até à conclusão das obras e equipamento da nova escola.

Quem te avisa...

Num ápice, a linha de crédito de 20 milhões de euros disponibilizada pelo Governo Regional para as Pequenas e Médias Empresas (PME) acabou.
Ora, sem querer fazer política mas dando razão a que a tem, já o grupo parlamentar do PS-M, e particularmente o deputado Carlos Pereira tinham avisado que apenas 20 milhões não chegavam sendo necessários 40 a 50 milhões.
Agora, o vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva veio hoje dizer que não exclui a possibilidade de aumentar o plafond da linha de crédito. É que, muitas empresas ficaram de fora dos 20 milhões de euros.
BRUXO!!

Até os pobres têm azar!

O edifício da conhecida 'Sopa do Cardoso' foi encerrado porque apareceram umas misteriosas fendas que ameaçam fazer ruir o prédio.
O curioso é que o edifício foi recuperado há bem pouco tempo.
As fissuras foram bater logo à Associação Protectora dos Pobres.
Poderiam ter ido bater à Associação Protectora dos Ricos (....o leitor que coloque aqui as inúmeras associações) mas não, bateu à porta dos pobres.
É azar!

Vou pedir asilo!

Os últimos dias têm sido violentos para os jornalistas.
Primeiro foi Alberto João Jardim, em Câmara de Lobos, a "incitar à violência": "Não posso estar em todo o lado e por isso peço ao povo que vá tratando deles enquanto eu vou trabalhando".
Depois foi o presidente do Nacional, Rui Alves: "Temos que nos mostrar hostis em relação à comunicação social, eles têm que saber que também somos guerreiros e que damos duas bofetadas quando fazem estas atoardas em relação ao nosso clube".
Estou a pensar pedir asilo político ao Forte de S. José....

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Notas soltas

1) Um estudo revela que os portugueses vão gastar menos neste Natal.
Prendas mais úteis e mais baratas vão ser as mais procuradas.
Cada família admite desembolsar, em média 567 euros, menos 4,8% do que no ano passado.
Da minha parte até pretendo gastar menos do que a média.

2) Uma delegação da Ilha do Principe este ou está na Madeira para inteira-se do funcionamento das instituições e da experiência autonómica.
Tal não seria novidade face a outras visitas que outros representantes de outras ilhas já fizeram à Madeira (incluindo do extremo oriente).
O que pergunto é, o que têm eles a aprender com os recentes incidentes na ALM?

3) E por falar em vistas. Não sei se foi pelo RM escolhido pela televisão da Madeira mas a mensagem que passou da visita do director nacional adjunto da PJ, Pedro do Carmo foi que se pode fazer férias na Madeira porque esta é uma terra tranquila em termos de criminalidade.
Não quero ser injusto mas tais declarações fazem lembrar outros tempos (diria coloniais/paternalistas) onde as ilhas adjacentes eram vistas como colónia de férias.

4) O teleférico do Rabaçal já foi adjudicado. O estudo de impacto ambiental só agara foi concluído mas a obra já está adjudicada. Parece que os estudos são só para compor o ramalhete e formalizar procedeimentos. É a carroça à frente dos bóis.

5) Os senhores deputados da ALM precisam de tirar férias. Estão com febre. Primeiro foi a bronca da suspensão ilegal e inconstitucional. Agora foi o tiro nos pés do requerimento pedindo que o Tribunal de Contas mande relatórios que já estão em casa. Aconselha-se uma ida à biblioteca para, aproveitando o silêncio, ler e reflectir.

6) Foi confrangedor ver clérigos contra clérigos, às turras, dentro do próprio Santo Sepúlcro. Não é justo para a cristandade que o Santo Sepúlcro seja palco de acérrimas brigas.

Números

Quando nós, aqui, na Madeira, andamos a discutir se são 8.400 ou 8.500 desempregados vi ontem uma notícia na elevisão segundo a qual só no concelho de Guimarães, há mais de dez mil desempregados inscritos no Centro de emprego.
Há famílias inteiras sem alternativa a não ser a emigração.
Numa freguesia em concreto, só nos últimos quatro anos, metade da população foi trabalhar para o estrangeiro.
Bastava haver um desemprego para haver preocupação, agora, há que relativizar as situações.
No caso, trata-se de um concelho apenas que bate toda a Região.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O caminho faz-se entre o alvo e a seta

Hoje apetece-me colocar 'no ar' a letra de uma música de Pedro Abrunhosa (Quem me leva os meus fantasmas).
Ora cá vai:

Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos

Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada

Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos

De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cavaco falou... e não disse nada!

Depois das muitas críticas ao silêncio do Presidente da República sobre o caso do deputado do Partido da Nova Democracia (PND) impedido quinta-feira de entrar na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Cavaco Silva falou... e não disse nada de relevante.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Acidente com hidroavião foi há 50 anos

Fez este fim de semana anos. A 9 de Novembro de 1958 deu-se o primeiro acidente da aviação comercial portuguesa.

Um hidroavião da companhia Artop, num voo entre Lisboa e Funchal, cai ao mar com 36 pessoas a bordo.

O primeiro desastre na aviação comercial portuguesa deu-se quando um hidroavião da companhia Artop (Aero-Topográfica; mais tarde Aero-Transportadora; antecessora da TAP)

se despenhou.

Efectivamente, com a suspensão dos voos da Aquila, foi a companhia Portuguesa Artop, que se lançou na rota entre Lisboa e o Funchal, utilizando dois hidroaviões bimotores Martin-Mariner, baptizados 'Madeira' e 'Porto Santo', tendo efectuado o primeiro voo a 1 de Outubro de 1958.

Nesta altura já se antevia a inauguração do aeroporto de Porto Santo para 1960, pelo que a operação era vista como provisória.

Um acidente com o 'Porto Santo' em pleno Atlântico ocorrido a 9 de Novembro de 1958, cujos destroços nunca foram encontrados e que provocou a morte de todos 36 ocupantes levou ao encerramento prematuro desta operação, levantando questões sobre as condições de segurança em que se efectuava a operação.

sábado, 8 de novembro de 2008

Mamarracho a norte

Li ontem no Jornal da Madeira que a Câmara do Porto Moniz vai embelezar o sítio da Eira da Achada, na Ribeira da Janela, com um arranjo urbanístico.
Diz-se que a intervenção que ali será efectuado, através de contrato-programa entre a Câmara Municipal do Porto Moniz e o Governo Regional, visa reorganizar aquele sítio, com passeios, estacionamentos e miradouros, tendo o miradouro principal instalações sanitárias, espaços para crianças e zonas para piqueniques.
A obra foi adjudicada, na reunião da autarquia da passada semana, à empresa “Tecnovia Madeira — Sociedade de Empreitadas, S.A”, pelo valor de 1.135.000,00 euros (mais IVA), pelo prazo de execução de 330 dias.
O processo seguirá agora os trâmites legais, sendo de esperar que as obras possam ir para o terreno dentro de aproximadamente um mês/um mês e meio.

Comentários:

1.º) Será que esta é a obra que mais falta faz à população da Ribeira da Janela? Por mais de um milhão de euros (mais de 200 mil contos na moeda antiga) não se fariam outras obras prioritárias como a conclusão do Caminho da Fajã Redonda (ligando-o à Terra das Figueiras); não se faria o caminho do Lombo, ligando os Casais de Baixo à Eira da Achada pelo Lombo e, com isso, abringo caminho a muitos terrenos agrícolas actualmente abandonados (futuramente urbanizáveis); não se completava o Caminho entre a Eira da Achada e a Tranquada; ou o Caminho entre os Casais de Cima e a Eira da Achada (continuação da estrada que ficou à porta da casa do Sargento); ou a continuação do Caminho do Lombinho para o Lombo/Eira da Achada; só para dar alguns exemplos?

2.º) Pelas maquetes dos arranjos urbanísticos parece-me que se vão criar 'mamarrachos' na Ribeira da Janela. Elefantes brancos completamnete desenquadrados da paisagem e em escala desajustada do meio envolvente. Isto para não falar da mancha de impermeabilização do solo que o Jornal da Madeira diz que vai ser superada pela plantação de árvores no local mas que me parece utopia.Por favor! Afastem a betonização da Ribeira da Janela... Já basto o que se vê pelo resto da ilha!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Razões para dissolver a Assembleia (10 inquietações)

Não subscrevo comportamentos de arruaça nem gestos que ficam com quem os comete (há instituições próprias para ajuizar de tais comportamentos e, em última instância o eleitorado) mas há acontecimentos que nos devem fazer reflectir. Faço-o em jeito de perguntas ao Povo:

1.º) Porque chegaram as coisas a este ponto? Não foi a maioria e o seu líder que andaram a semear ventos (Um breve resumo: Tropas "efeminadas"; "loja de rancores" (António Loja); Mário Soares "senil"; "Sr. Silva" (Cavaco Silva); "Pinto de Sousa", "ladrão", "Mugabe da Europa", (José Sócrates); "traidores", "colaboracionistas", "vendidos" (oposição/alguma comunicação social); "bastardos [jornalistas] para não chamar filhos da puta"; energúmeno do sítio (Gaula); “indivíduo exótico” (João Carlos Gouveia); “São uns ovnis (direcção do PS-M)", "são baratas, uns idiotas úteis”; “pulhas e rascas” (a propósito do ‘menino azul’); Edite Estrela "deliquente socialista"; "Ela (Célia Pessegueiro) é que tem algo para resolver", mas "eu não resolvo problemas com todas, sou muito selectivo". Em Abril deste ano, não foi Alberto João Jardim, referiu-se aos deputados da oposição na Assembleia Legislativa da Madeira, como "um bando de loucos"? Não foi o mesmo que disse: “Considero os actuais dirigentes e deputados da oposição como grupos de pessoas sem nível”? Não foi a maioria que requereu um exame psiquiátrico às faculdades mentais de um deputado?

2) Que democracia é esta onde os princípios estão invertidos: É a ALM que obedece à Quinta Vigia e não o contrário; foi o escândalo das pratas, o escândalo do ‘jackpot’; uma mesa unicolor; desrespeito pelo estatuto da oposição; perda de tempo com questões endógenas (regimentos, tempos de intervenção, restrições aos jornalistas nos passos perdidos, etc.) em vez de se preocupar em legislar para o POVO, minimizando os seus problemas do dia-a-dia?

3) Não é a democracia, na sua génese ideológica, mais do que a obediência à maioria, o respeito pelas minorias? Não é cada deputado ‘dono’ do seu mandato (em obediência última aos seus eleitores mais do que à disciplina partidária)? Ou isso do POVO é só para invocar em tempo de campanha?

4) O que aprendemos em 30 anos de Autonomia? A não respeitar o OUTRO, por mais disparatada que seja a sua posição? Foi a Autonomia um húmus para o surgimento de uma ‘casta’ de homens ditos bons (engravatados) que se acham acima do POVO. Esse POVO cujo perfil provocador, refilão, mal vestido, se encaixa na personalidade do ‘Bexiga’?

5) Uma ALM que é tão prudente a solicitar caríssimos pareceres a constitucionalistas não foi prudente ao ponto de, com um simples telefonema, certificar-se de que é ilegal e inconstitucional barrar a entrada a um deputado democraticamente eleito?

6) E o Presidente da República, tão célere em fazer uma comunicação ao país a propósito de uma questão de princípios como o Estatuto dos Açores (lei ordinária a ditar a um órgão de soberania o dever de ouvir a Assembleia antes da decisão de a dissolver) não foi célere ao ponto de, também numa questão de princípios (direito de um deputado, sem que haja decisão judicial transitada em julgado em contrário, participar nos trabalhos parlamentares)? Não têm os deputados, independentemente da sua cor política, o mesmo estatuto? Ou esse estatuto é só para ser invocado quando uma brigada de trânsito o faz parar na estrada?

7) Porque não é tão célere a comissão de regimento e mandatos a levantar a imunidade a deputados para responderem em processos crime que até nem têm a ver com o exercício de funções (exemplo: condução sob o efeito do álcool)?

8) Quem de seu juízo, não sendo órgão de soberania, conhecendo da morosidade dos nossos tribunais, suspende os trabalhos, até que um órgão de soberania (Tribunais) se pronuncie sobre uma queixa-crime (desfraldar da bandeira com a cruz suástica)? E mais, passando para esse órgão de soberania o “ónus” sobre a resolução política de um caso (uma vez que os Tribunais só se pronunciam sobre crimes –foro penal- ou perda de mandato –foro administrativo-) que ao poder político/eleitorado compete resolver?

9) Que pensar da actuação de um deputado que (segundo consta) deu um pontapé num cidadão que, estando a perturbar a sessão foi (e bem) expulso da galeria dedicada ao público? E não será sintomático que o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira tenha tido necessidade de vir a terreiro explicar a actuação da PSP? É que, há antecedentes (quem não se lembra, há dias, do papel ridículo de uma agente da PSP que veio cá fora, alegadamente a pedido de alguém da ALM, pedir para não perturbar? Ou, a outro nível, do episódio do chefe do Exectuivo, a 6 de Agosto de 2004, que terá mandado uma cidadã estrangeira ser multada na Avenida Zarco.

10) O presidente da ALM, depois de preparar, durante alguns dias, o terreno (‘eu vou tomar uma posição’) veio, a final, reconhecer que a medida de suspender o deputado é “ilegal e constitucional”. Mas, mais grave do que isso foi ter dado ordens para barrar a entrada do deputado na ALM e de ter dito previamente que assumiria o “ónus” da decisão. Qual esse ónus? Será um processo crime por ter impedido a mobilidade de um cidadão/deputado eleito? Será a demissão (corolário natural de alguém –presidente de uma casa que faz leis- reconhecer que tomou uma decisão “ilegal e inconstitucional”?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Quem te viu e quem te vê






Yes, we did it!


Barack Obama venceu em todas as frentes.
Ultrapassou os 270 votos no colégio eleitoral, venceu mais estados e teve mais votos no total nacional.
De acordo com a CNN, o senador democrata bateu o senador republicano e obteve 338 grandes eleitores contra 163 de John McCain.
Barack Obama torna-se aos 47 anos o primeiro afro-americano a ser eleito Presidente dos Estados Unidos da América.

O senador democrata é o vencedor em 29 estados.
John McCain obteve vitória em 21 estados.
"A mudança chegou à América", declarou Barack Obama, no seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, realizado num parque em Chicago, perante milhares de pessoas.

Lições:

a) da importância da alternância no poder: Republicanos/Democratas
b) da primeira eleição de um presidente afro-americano
c) do exemplo cívico do eleitorado americano onde, lembro, o recenseamento eleitoral não é obrigatório
d) da importância para o mundo da governação de um país

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O mistério das cautelas!

Li hoje no Jornal da Madeira que um suposto cauteleiro mal intencionado vendeu cautelas, a 10 euros, da lotaria já sorteada.

O homem aproximou-se e vendeu alguns bilhetes de lotaria, que haviam sido sorteados no dia anterior.


Diz o JM que as vítimas foram idosos e que tudo aconteceu à frente do portão da Quinta Vigia, quando um grupo de pessoas menos jovens do INATEL de Vila Real saía de um encontro com o presidente do Governo Regional, no dia 21 de Outubro, pelas 16 horas.

Comentário:

1-Mesmo à porta da Quinta Vigia é preciso cautela, não vá um cauteleiro nos aldrabar!

2-É a crise que aguça o engenho!

Joel Serrão merece homenagem póstuma!

O historiador madeirense Joel Serrão faleceu a 5 de Março de 2008, aos 88 anos, vítima de doença prolongada.
Autor de dezenas de títulos de história, nomeadamente o 'Dicionário de História de Portugal', é recordado entre os seus pares como uma figura incontornável.
Historiador e ensaísta com vasta obra editada, Joel Serrão nasceu no Funchal, licenciou-se em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Exerceu funções docentes nesta e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Foi director do Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA) e membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.
Era humano, humilde, visionário, democrata, ensaísta. Sempre esteve conectado com ideias democratas, mesmo durante o regime salazarista e marcelista que dominou o país.
Foi responsável pela introdução de novos avanços da historiografia europeia em Portugal e libertou a História de Portugal da perspectiva nacionalista que a marcava. Promoveu a divulgação do conhecimento e orientou teses em temas inovadores.
Interessou-se pela História da Madeira quando leccionou no Liceu e realizou trabalhos sobre este tema, que ainda hoje estão disponíveis para o público, através de uma edição do CEHA.
Joel Serrão foi convidado por várias vezes para o cargo de Ministro da Educação, e mesmo à altura do cargo, recusou.
Foi no continente, no aconchego de Sesimbra, que encontrou o seu paraíso neste mundo.
Joel Serrão teve um papel muito importante na cultura portuguesa como historiador, sobretudo dos séculos XIX e XX, e também numa área de estudos muito pouco cultivada em Portugal, a da sociologia da cultura e sociologia da literatura.
Joel Serrão conseguiu olhar a História sem óculos ideológicos, ao contrário de outros e isso vê-se no 'Dicionário de História de Portugal', editado pela Figueirinhas.
Comentário:
Por estas e por outras razões, acho que a Madeira deve uma homenagem póstuma a Joel Serrão.
Talvez uma medalha de mérito (no Dia da Região ou no dia de Portugal)?!!
Talvez um núcleo museológico, cá, que reúna o seu espólio?!!
Talvez um prémio com o seu nome, a reedição das suas obras...
Talvez...
Deixo isso à consideração das entidades competentes... incluindo o CEHA.

Enleio!

O advogado madeirense Rogério Freitas Sousa estreia-se na poesia... e na fotografia.
O lançamento do livro, editado pela Papiro, está marcado para o dia 13 de Novembro, na FNAC de Alfragide.
Pela capa do livro augura-se um bom futuro...
Bem haja!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Abram os olhos!

Está aí o filme baseado no romance de José Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira".
Abram os olhos e vão vê-lo.
Se tiver oportunidade também o farei...

A primeira neve




Plantas carnívoras em Gaula

Li, sábado, no insuspeito Jornal da Madeira que a Guarda Nacional Republicana, através da Brigada Fiscal da Madeira, efectuou em Setembro a apreensão de 15 plantas carnívoras que se encontravam à venda na zona de Gaula, no concelho de Santa Cruz.

Comentário: Cá para mim ainda são resquícios da campanha eleitoral para as intercalares para a Junta de Freguesia de Gaula.
Resta saber se as plantas carnívoras são do PPG ou do PPD?

Sugestão: Talvez as plantas carnívoras sejam a solução para mosquitos, baratas, ratos, pulgas, lagartixas, gafanhotos, mosca da fruta, as pragas que atacam os jacarandás e as tipuanas, a "psila dos citrinos", o bichado e o "piolho da castanho", a "lagarta mineira dos citrinos", a "mosquinha branca" e a "conchonila", a "formiga branca", a "Mixomatose" dos coelhos, a varroa das abelhas, a praga do pinheiro... e amais recente o escaravelho das palmeiras. Enfim, as 10 pragas do Egipto!

sábado, 1 de novembro de 2008

Aqui há bruxa!

Foi lindo ver a delegação do PSD-Madeira ser recebida por Jaime Gama, presidente da Assembleia da República!
Os Srs. deputados foram fazer queixinhas do governo socialista de que Jaime Gama faz parte.
A única esperança é que Jaime Gama opte por uma das seguintes situações:
-Como ilhéu que é (dos Açores) puxe as orelhas a José Sócrates num ataque de autonomismo agudo e cego que até ao PSD-Madeira faça a vontade...
-ou, à semelhança do que fez no congresso da ANAFRE realizado no Funchal, em Março último, faça um daqueles rasgados elogios a Jardim: Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo».
A escolha é sua mas, cá para mim, aqui há bruxa!

Até faisca!

A empresa 'Electricidade da Madeira' vai empreender uma nova campanha de substituição de 250 mil lâmpadas incandescentes por fluorescentes e 50 mil balastros convencionais por electrónicos, para o período 2009 e 2010.
A ideia é POUPAR energia.
Nada contra, tudo a favor.
Acontece que não é líquido que os louros sejam assacáveis à EEM e ao Executivo regional.
Por um lado porque os 2% de redução do consumo de energia que se diz ter alcançado de Março de 2008 até hoje (campanha de substituição de mais de 200 mil lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas) não se terá ficado apenas a dever à iniciativa da EEM.
É que, o consumidor, por iniciativa própria, porque não é burro, substitui, ele próprio as lâmpadas sem ter de recorrer às da EEM. Além disso, a conjuntura económica de aperto também faz poupar energia.
Daí que também não seja líquido que o Executivo venha puxar dos galões ao dizer que para os próximos dois anos, se prevê uma redução adicional do consumo superior a 2%. Essa meta até poderá ser alcançada e superada mas graças, sobretudo, ao consumidor final.
Tal como ao consumidor final, em última análise, e por consciência ecológica mais apurada, se prevê o incremento de energias renováveis para 27%, em 2017, sendo que já em 2010 se espera atingir uma contribuição de 21,5% do total da energia emitida.
Agradeçam ao Zé Povinho!

Finalmente!

Finalmente começa a dar fruto a preocupação com a produção, processamento e comercialização da castanha do Curral das Freiras.
É que, há anos (desde o anterior Secretário da Agricultura, Bazenga Marques) que oiço falar em investimento nesta área. Mas só agora, em 2008, depois de mais festa do que castanha, depois de outras promessas e lirismos, depois de investidas lá fora (designadamente a Trás-os-Montes que produz 80% da castanha do país), depois de combates à praga do bicho, é que se começa a ver Frutos.
Ainda enbarcámos noutros lirismos como a castanha biológica, a farinha de castanha e a confecção residual de outros produtos 'gourmet' derivados da castanha (bolo, doce, sopa, etc..) mas o essencial é mesmo a produção para venda. E ainda me lembro do esforço que foi colocar a castanha regional à venda nas grandes superfícies comerciais.
Mas dizia eu, finalmente! Sim porque, este anos, no Centro de Processamento da Castanha, no Curral das Freiras (inaugurado a 1 de Novembro de 2002), até 28 de Outubro de 2008, foram calibrados 9.215 kg de castanha e esterilizados 3.357 kg de castanha, quantidades muito superiores às de 2007 (2.142 kg calibrada e 282 kg esterilizada).
Tirando o 'choradinho' habitual que o ano corrente é sempre pior que o anterior (o que também acontece nas cerejas), o que importa é termos a noção da coisas. Não esqueçamos que a área ocupada pela cultura da castanha encontra-se estabilizada em cerca de 64 hectares e que a produção regional potencial cifra-se em cerca de 764 toneladas.
Ou seja, ainda assim, todos os anos temos de importar castanha.
Mas, este ano, consola-nos o facto da Região ter importado menos 23% de castanha do que em 2007.