terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tão coerentes que nós somos...

A propósito do caso 'Freeport', o presidente do Governo Regional teve este desabafo risível:
"Assuntos que estão entregues à Justiça ou sob investigação da justiça eu não falo, nem me pronuncio".

Disse risível porque são demais as intervenções públicas do chefe do Executivo a propósito de Justiça.


Alguns exemplos:

-Os juízes do Tribunal Constitucional estão politizados e deviam ser magistrados de carreira.

-Não admitimos polícias coloniais (a propósito da intervenção da PJ no 'caso Lobo' pouco antes de eleições)

-Vou "recorrer da decisão de um Tribunal da República no Funchal" (a propósito da condenação no caso Edite Estrela)

-"Discordo da decisão do juiz. Não ofendi a Dra. Edite Estrela, ela é que me ofendeu", idem aspas.

-Jardim rejeita "República de Juízes" (a propósito do caso do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, ouvido na Direcção de Investigação Criminal, em Maio de 2007, na qualidade de arguido no âmbito do processo de investigação Bragaparques)

-Agosto de 2008: Presidente do governo faz críticas à polícia no caso que envolve o Marítimo (alegada fraude fiscal).

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