Estão a ser uns jogos olímpicos para esquecer.
Algumas promessas portuguesas de medalhas desapontaram.
Telma Monteiro, no Judo, protagonizou a primeira grande desilusão.
A última foi Naíde Gomes, no Triplo Salto.
A comitiva portuguesa, a maior de sempre nos Jogos Olímpicos, é composta por 77 atletas que, durante meses, trabalharam para estar no pico da forma em Pequim.
Ao fim e ao cabo, vem a ver-se que mais é menos.
Prometem dar o tudo por tudo, para chegar mais alto, mais rápido e mais forte.
Regressam a casa mais baixos, mais lentos e mais fracos.
Na bagagem, levaram sonhos.
No regresso trazem desilusão.
Se não era de esperar muito do primeiro atleta português no Tae-Kwon-Do, já era de esperar bastante de outros nomes como Vanessa Fernandes (que cumpriu) ou Obikwelu (que desiludiu).
Lembra-se de Armando Marques, que ganhou uma medalha de prata no Tiro? Ou de Joaquim Fiúza, o mais velho atleta português, ainda vivo, que participou nos Jogos Olímpicos. Ou de Carlos Lopes e Rosa Mota, na maratona?
Ou mais, atrás ainda, da morte de uma atleta, Francisco Lázaro, quando participava na maratona, em 1912?
Que entrega, que abnegação, que empenho, que esforço, que sacrifício!!!
A esta hora devem estar a pensar que, no seu tempo, foram autêticos Mandraques. Ou seja, fizeram muito com o pouco que tinham ao contrário de hoje que fazem pouco com o muito que têm (bolsas, treinos específicos, etc.).
O Comité Olímpico Português terá muito para rever nos próximos 4 anos...
C'ma Diz O Outro #100
Há 2 dias
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