O investimento rondou um milhão de euros. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo.
Se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial.
Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada.
As inquietações que se colocam são as seguintes:
1.º) É tudo muito esquisito. Desde o princípio, ainda nem o concurso público internacional tinha sido lançado, e já a ESB se perfilava para ficar com o serviço. Até o Tribunal de Contas se pronunciou sobre a questão da ESB.
2.º) É mais uma privatização na área da saúde e os partidos tradicionalmente contra estas coisas estão calados. (Quanto é que o Serviço Regional de Saúde vai pagar, anualmente, à ESB?)
3.º) Ganha a ESB mas perdem as corporações de bombeiros. Lembro que uma das fontes de receitas das várias corporações de bombeiros voluntários era, precisamente, o transporte de doentes não urgentes. De onde virá nova receita?
4.º) A RTP-Madeira, numa peça do jornalista Angelino, telefonou para a ESB para saber preços. Ficamos a saber que há preços para tudo (até para o trsnporte em vereda). E também ficámos a saber que vir de táxi da Calheta ao Funchal fica mais barato que vir de ambulância ESB... E esta hem!
VAI DAR BRONCA...
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