quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mar de enganos

O presidente norte-americno, Abraham Lincoln proferiu no longínquo ano de 1858 as seguintes palavras: "É possível enganar algumas pessoas durante todo o tempo e todas as pessoas durante algum tempo, mas é impossível enganar todas as pessoas durante todo o tempo".
Pois bem!
Basta deste nacional porreirismo que cultiva a aparência, o ter e não o ser e a esperteza saloia
Somos pobres mas dizemos que somos ricos perante Bruxelas (PIB)
Somos analfabetos (cerca de 8% da população da Madeira) mas dizemos ser um povo superior
Temos uma economia incubada ao sector público mas parece que é tudo um mar de rosas
As famílias estão endividadas aos bancos até à ponta dos cabelos mas a caravana passa
Há mais de 8 mil desempregados na Madeira mas o importante é gerir as estatísticas
Neste mar de ilusões, levanta-se o 'zé povinho' e, resignado, exclama: "Ave Caesar, morituri te salutant' (Salvé César, os que vão morrer saudam-te!)
“E mais do que isto é Jesus Cristo, que não sabia nada de finanças, nem consta que tivesse biblioteca”... (Fernando Pessoa)

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