O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que o seu Executivo teve de tomar a decisão de fixar preços administrativos para os combustíveis na Madeira devido à atitude "colonial" da Galp.
"Se a Galp é do Governo da República e se a Galp anda a gozar com isto, alguém os deixa gozar com isto", comentou ainda quando confrontado se não achava que deveria ser o Governo da República a assumir uma posição nesta matéria dado que os combustíveis têm descido no continente.
"Perante uma atitude destas de empresa colonial tinha de ter imediatamente uma resposta por parte do governo autónomo", disse.
Jardim colocou as coisas nestes termos:
"A Galp foi interpelada porque é que não se fazia a baixa dos combustíveis, aqui, no Funchal".
"A Galp foi interpelada porque é que não se fazia a baixa dos combustíveis, aqui, no Funchal".
A resposta da petrolífera foi "de certo modo deselegante" (expressão usada pelo líder regional).
"Parecia até que estavam a brincar connosco", queixou-se Jardim, acrescentando que "foi uma resposta deste género: 'nem pensar nisso porque os combustíveis que estão aí ainda foram a um preço anterior', contas que eles também não fizeram quando tinham combustíveis mais baratos aqui e, portanto, têm que esperar género a colónia que se amanhe".
Comentário:
É por estas e por outros que são todos os madeirenses a sentir na pele quando as deselegâncias têm o sentido Funchal-Lisboa.
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