Em jeito de levantar de véu, de aperitivo, Alberto João Jardim, na véspera, deixa escapar o conteúdo do discurso que fará amanhã, domingo, na Festa do PSD, no Chão da Lagoa.
Diz hoje o JM que Jardim espera que os “trastes” não subam amanhã ao planalto. Mais revela que o discurso do timoneira da Madeira "será moderado".
Está-se mesmo a ver!
Aliás, basta olhar para o 'falatório' que hoje o Diário de Notícias publica sobre as "bocas" do planalto nos últimos 30 anos.
Voltando aos "trastes", Jardim especifica quem são eles: "Todos aqueles que, por colocarem a sua ideologia marxista à frente dos direitos e interesses legítimos do povo madeirense, tentaram durante estes 30 anos que atingíssemos o progresso que atingimos".
Mas, uma consulta rápida ao Dicionário de português on-line, define "traste" da seguinte forma:
"Traste, do Latim 'transtu', bancos, qualquer móvel de uma casa; móvel velho e sem valor; objecto de estimação". Popularmente dá-se-lhe o significado de "velhaco; tratante".
Ora, atento o significado de "traste", é muito possível que muita gente da família laranja esteja incluído na expressão. Veja-se o "móvel velho e sem valor", "velhaco" ou "objecto de estimação".
Se quisermos ser mais científicos e consultar o Dicionário de Lígua Portuguesa da Porto Editora, verificámos que, à definição atrás exposta também se diz que "traste" é uma "alfaia", um" utensílio", popularmente também conhecido por "maroto", "mulher de mau comportamento moral" ou "mobília".
Mais palavras para quê?!!
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