A Câmara Municipal do Funchal deu ordem para parar todos os trabalhos de construção do empreendimento 'Minas Gerais'. A obra representa um investimento orçado em 12 milhões de euros e destina-se a habitação colectiva, comércio e serviços.
O projecto inicial tem a assinatura da arquitecta Elizabete Albuquerque e as alterações posteriormente introduzidas - entretanto inviabilizadas pela Câmara - são rubricadas pelo arquitecto Pedro Cunha.
O dossier ‘Mina Gerais’ remonta a Março de 2004 quando começaram as lutas dos trabalhadores para que o restaurante não fechasse. A 12 de Agosto de 2004, a Câmara Municipal do Funchal levou todos os vereadores a se pronunciarem sobre o carácter de excepção a dar ao prédio ‘Minas Gerais’. Na reunião de vereação, e muito antes dessa primeira decisão de Agosto, quando o restaurante fechou, o destino do ‘Minas Gerais’ estava traçado.
De nada valeu a posição assumida em Abril de 2005 com os arqueólogos a defenderem a munutenção do edifício e a rede nacional de cafés históricos a tomar uma posição sobre o assunto.
De nada valeu, em Dezembro de 2005, a posição do Sindicato da Hotelaria que manifestou a sua indignação com a decisão da CMF de permitir a demolição do edifício onde, durante décadas, funcionou o restaurante.
Para trás ficou a (estéril, diria eu, agora), controvérsia, em Abril de 2005, com visões distintas sobre o valor patrimonial do imóvel (até o recheio do restaurante evaporou). O vereador Duarte Gomes, do PSD, a retirar o imóvel da lista de edifícios de interesse patrimonial municipal, apesar da recomendação da Direcção Regional de Assuntos Culturais. André Escórcio, então vereador do PS, a entender que, se era proposto pela DRAC, é porque teria valor para merecer a conservação.
Hoje, resta a fuga para a frente. Um promotor que até admite ter andado depressa demais com as obras e.... memórias.
Nota: Até o insuspeito 'Jornal da Madeira' deu a notícia do embargo total ao 'Minas Gerais'. Acham isso normal!
Ou será que há aqui um 'respingo' da guerra de delfins?
O projecto inicial tem a assinatura da arquitecta Elizabete Albuquerque e as alterações posteriormente introduzidas - entretanto inviabilizadas pela Câmara - são rubricadas pelo arquitecto Pedro Cunha.
O dossier ‘Mina Gerais’ remonta a Março de 2004 quando começaram as lutas dos trabalhadores para que o restaurante não fechasse. A 12 de Agosto de 2004, a Câmara Municipal do Funchal levou todos os vereadores a se pronunciarem sobre o carácter de excepção a dar ao prédio ‘Minas Gerais’. Na reunião de vereação, e muito antes dessa primeira decisão de Agosto, quando o restaurante fechou, o destino do ‘Minas Gerais’ estava traçado.
De nada valeu a posição assumida em Abril de 2005 com os arqueólogos a defenderem a munutenção do edifício e a rede nacional de cafés históricos a tomar uma posição sobre o assunto.
De nada valeu, em Dezembro de 2005, a posição do Sindicato da Hotelaria que manifestou a sua indignação com a decisão da CMF de permitir a demolição do edifício onde, durante décadas, funcionou o restaurante.
Para trás ficou a (estéril, diria eu, agora), controvérsia, em Abril de 2005, com visões distintas sobre o valor patrimonial do imóvel (até o recheio do restaurante evaporou). O vereador Duarte Gomes, do PSD, a retirar o imóvel da lista de edifícios de interesse patrimonial municipal, apesar da recomendação da Direcção Regional de Assuntos Culturais. André Escórcio, então vereador do PS, a entender que, se era proposto pela DRAC, é porque teria valor para merecer a conservação.
Hoje, resta a fuga para a frente. Um promotor que até admite ter andado depressa demais com as obras e.... memórias.
Nota: Até o insuspeito 'Jornal da Madeira' deu a notícia do embargo total ao 'Minas Gerais'. Acham isso normal!
Ou será que há aqui um 'respingo' da guerra de delfins?
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