Licenciaturas, masters, mestrados, pós-graduações, doutoramentos.
Sou contra a banalização (de algum modo contra a massificação) deste tipo de títulos.
E não confundo democratização com massificação.
Todos os estratos sociais devem ter a possibilidade de aceder a eles mas a forma de os adquirir não pode ser displicente.
Quando o Sol (Ensino) nasce é para todos mas nem todos têm a hipótese de chegar ao Sol.
Por outras palavras, os graus devem ser a consequência de uma selecção natural que, no fim da cadeia, apure uma “elite” (no bom sentido) realmente sábia.
O problema é que o processo de 'desnatação' está invertido. Em vez de se apurar queijo, apura-se requeijão ... leite ...soro ...água.
O processo de Bolonha tem a sua quota parte de responsabilidade nesta situação mas tal processo parece-me ser apenas a cereja no topo do bolo de uma série de más políticas que foram trilhadas para a educação.
A primeira delas a mácula política de 'mexer' vezes sem conta em reformas e contra-reformas do 1.º ciclo ao ensino superior.
A segunda prende-se com o pecadilho atabalhoado de mostrar serviço (leia-se estatísticas) perante Bruxelas.
Queremos recuperar em 10 anos o desinvestimento que falhou durante décadas e décadas.
Com a agravante de criar desigualdades e injustiças perante quem frequentou a universidade durante 5 anos e vê outros cidadãos em horário pós-laboral, 'tirar' cursos em vez de os 'frequentar'.
Com o devido respeito por quem consegue conciliar as duas coisas, tantas vezes com sacrifício pessoal e familiar.
O que conta é o título para progredir na carreira.
O resultado está à vista:
'Novas oportunidades”
'Universidades séniores'
'Acesso ao ensino superior a maiores de 23 anos'
'Universidades abertas' e 'abertas universidades' (o que conta é recrutar alunos para pagar propinas).
Sou contra a banalização (de algum modo contra a massificação) deste tipo de títulos.
E não confundo democratização com massificação.
Todos os estratos sociais devem ter a possibilidade de aceder a eles mas a forma de os adquirir não pode ser displicente.
Quando o Sol (Ensino) nasce é para todos mas nem todos têm a hipótese de chegar ao Sol.
Por outras palavras, os graus devem ser a consequência de uma selecção natural que, no fim da cadeia, apure uma “elite” (no bom sentido) realmente sábia.
O problema é que o processo de 'desnatação' está invertido. Em vez de se apurar queijo, apura-se requeijão ... leite ...soro ...água.
O processo de Bolonha tem a sua quota parte de responsabilidade nesta situação mas tal processo parece-me ser apenas a cereja no topo do bolo de uma série de más políticas que foram trilhadas para a educação.
A primeira delas a mácula política de 'mexer' vezes sem conta em reformas e contra-reformas do 1.º ciclo ao ensino superior.
A segunda prende-se com o pecadilho atabalhoado de mostrar serviço (leia-se estatísticas) perante Bruxelas.
Queremos recuperar em 10 anos o desinvestimento que falhou durante décadas e décadas.
Com a agravante de criar desigualdades e injustiças perante quem frequentou a universidade durante 5 anos e vê outros cidadãos em horário pós-laboral, 'tirar' cursos em vez de os 'frequentar'.
Com o devido respeito por quem consegue conciliar as duas coisas, tantas vezes com sacrifício pessoal e familiar.
O que conta é o título para progredir na carreira.
O resultado está à vista:
'Novas oportunidades”
'Universidades séniores'
'Acesso ao ensino superior a maiores de 23 anos'
'Universidades abertas' e 'abertas universidades' (o que conta é recrutar alunos para pagar propinas).
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