sexta-feira, 13 de março de 2009

Menos cloreto de sódio no pão

Há um partido político a nível nacional (o PS) que vai defender, na Assembleia da República, um projecto de lei que pretende reduzir o sal utilizado no pão.
Pena é que Portugal só actue por proposta da União Europeia.
É que, há muito que se defende a retirada do mercado de alimentos hipersalinos.
Ainda bem que, em nome dos problemas de saúde, alguém se lembra de fixar limites: pretende-se que o teor máximo permitido para o conteúdo de sal no pão, após confeccionado, seja de 1,4 gramas por 100 gramas de pão (ou seja, 14 gramas de sal por quilo de pão).
É que, actualmente, há grande diversidade na quantidade de sal utilizado no pão nas diversas padarias.
Aliás, o pão português de maior consumo, o chamado pão 'normal', possui entre 18-21 gramas de sal por quilo, ao passo que o 'pão integral' é fabricado com uma média de 15 gramas.
O pão português tem, em média, muito mais sal que o pão dos restantes países europeus.
O projecto de lei do PS considera ainda que a informação nos rótulos dos alimentos pré-embalados para consumo humano deve incluir dados sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem.
Espera-se que a indústria de panificação, mesmo sem a lei, seja sensível a diminuir, pelo menos em 50% o valor médio de sal que é habitualmente adicionado durante a confecção do pão.
A sopa e o pão são as principais fontes de ingestão de sal no organismo.
Se cortarmos no sal, a saúde agradece.
O sal tem várias repercussões na saúde como o aumento da tensão arterial e o aparecimento de doenças cardiovasculares.