sexta-feira, 20 de junho de 2008

O choradinho sobre o JM!

O Governo Regional da Madeira diz que a proposta legislativa aprovada ontem em Conselho de Ministros que limita a posse dos órgãos de comunicação social por parte dos poderes públicos "é um projecto pleno de radicalismo" e uma vingança política.
O Secretário Regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro usou um argumento, no mínimo, falacioso. Disse que de trata de "um diploma que ataca a diversidade e pluralismo da comunicação social existente na Madeira".
Falacioso porquê?
Porque, ainda que, em tese, não existisse o Jornal da Madeira, continuaria a haver pluralismo na Madeira.
Seria fastidioso enumerar o número e os nomes de órgãos de informação na Região mas, Sr. Secretário, aqui vai o nome de alguns:
-RTP-Madeira
-LUSA
-RDP-Madeira
-Diário de Noticias
-TSF-Madeira
-Posto Emissor do Funchal
-
Diário Cidade
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Tribuna da Madeira
-Garajau
-Desporto Madeira
-Diário da Madeira
-Revista Sabr
-Revista Fiesta
-Revista Madeira Essentiel
-Várias rádios locais
-Correspondentes da TVI, SIC, DN-Lisboa, Público
Ufff!
Isto para não falar de blogues, boletins municipais, diário da Calheta (on-line), etc..
Ora, começam a ser crónicos, redundantes e demagógicos os argumentos para manter um título que sobrevive à custa de milhões de euros dos nossos impostos.
E não me venham com o choradinho dos postos de trabalho que isso não cola. Foi chão que já deu uvas.
Mais grave é o 'dumping' publicitário que andam a fazer
Defendo que o Governo Regional deveria assumir o gigantesco passivo do JM e devolver o título à Diocese do Funchal ou entregá-lo às gestão, livre de ónus e encargos, a um cooperativa de jornalistas

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