A proposta de lei que estipula a atribuição de um subsídio de insularidade aos funcionários públicos e aos elementos das forças de segurança em funções na Madeira está em discussão na Assembleia da República.
Trata-se de uma proposta de Lei enviada pelo Parlamento regional onde foi aprovada.
Tudo indica que a proposta será “chumbada” pela maioria PS na Assembleia da República.
O diploma considera da "mais elementar justiça social atribuir aos funcionários públicos e aos elementos das forças de segurança a exercerem funções nesta região um subsídio de insularidade que se traduza num acréscimo de remuneração de 10% sobre o seu vencimento base", que deve ser pago de uma só vez, em Março de cada ano.
Com o "chumbo" de São Bento, com que cara ficam os políticos, de lá, perante as forças de segurança a exercer cá?
Devo dizer que foi confrangedor ouvir um deputado do PS eleito pela Madeira (Jacinto Serrão) a defender um chumbo à proposta sustentando que ela é demagógica e eleitoralista.
Senhor deputado, bem sei que o subsídio seria suportado através do Orçamento de Estado, mas escusa de dizer sempre sim a Lisboa.
O seu papel não é fácil como não será fácil explicar aos funcionários e agentes em efectividade da administração pública regional e local da Madeira e os elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda nacional Republicana (GNR), Serviços de Informações de Segurança (SIS), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e pessoal do corpo de Guarda Prisional colocados na região que foi uma maioria PS na Assembleia da República a lhes negar um provendo.
Presumo que não deverão contar com o voto destes nas próximas eleições!!
C'ma Diz O Outro #100
Há 2 dias
Sem comentários:
Enviar um comentário