Segundo diz Raimundo Quintal, atendendo a que as vacas comem todos os rebentos novos, as árvores não têm capacidade de regeneração e morrem.
O que era Laurissilva será cada vez mais uma pastagem com uma biodiversidade bastante pobre.
As duas primeiras fotos referem-se a pequenas áreas vedadas em torno de alguns tis. Como aí não chegam as vacas, é evidente a rebentação dos tis, que, assim se perpetuarão.
Além disso, no interior das vedações começam a surgir outras pequenas árvores, arbustos, herbáceas que produzem flores e fetos.
Há uma clara recuperação da biodiversidade nessas pequenas áreas, o que prova que a manutenção do gado bovino em pastoreio intensivo é incompatível com a recuperação da Laurissilva.
As imagens dizem mais que as palavras.
Não se trata duma questão de gritaria, nem sequer de ruído como o emitido pelas motas todo o terreno que frequentemente invadem aquela zona que deveria ser de silêncio.
Não se trata de mera opinião sem prévia reflexão.
Trata-se do método experimental, importante em ciência mas desconhecido dos políticos que desde muito jovens fugiram ao debate sério sobre questões que serão muito caras para os nossos filhos e netos.
1 comentário:
Parabéns pelo excelente trabalho de divulgação da sua freguesia.
Pergunto porque razão neste caso não fecharam a zona do Fanal ao pastoreio. Fazia todo o sentido. Sendo Raimundo Quintal uma pessoa tão influente no meio político, porque não estão realizadas as suas indignações? Quem mais que ele poderá salvar o pouco que nos resta de património? Depois dele, não acredito que mais alguém seja sensível as estas questões.
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