A Ribeira da Janela teve uma primitiva ermida que já existia em 1558 e que, segundo a tradição, foi levada por uma aluvião. Sem qualquer capela para celebrarem ofícios divinos, os seus habitantes viam-se privados das práticas religiosas por não poderem transpor, no Inverno, o caudaloso curso de água para assistirem à missa no Porto Moniz.
Nos finais de Seiscentos, o Povo ergueu uma capela num sítio mais resguardado com a mesma invocação, ou seja, Nossa Senhora da Encarnação. Em 1731, os moradores fizeram uma petição ao Rei para que fosse nomeado um pároco para essa igreja.
Com a criação do Curato, em 1733, esta ermida foi tendo sucessivas ampliações. As obras de maior vulto verificaram-se a partir de 1889, data em que os moradores fizeram nova petição ao Rei no sentido de receberem um subsídio para a sua Igreja.
Diz o 'Elucidário Madeirense' que dá-se a capela de Nossa Senhora da Incarnação como fundada em 1630 por António Fernandes e Manuel Rodrigues, que eram ali moradores, dizendo-se que alguns anos depois foi destruída por uma grande aluvião.
É certo, porém, à vista de documentos, que a capela foi edificada pelo povo em 1699, sendo de 7 de Setembro deste ano a data da respectiva dotação. Será uma reedificação ou a construção primitiva? Não sabemos, mas inclinamo-nos a crer que o ano de 1699 é o da primeira edificação.
Em 1754, foi a ermida acrescentada, sendo concedida licença para a sua bênção a 28 de Abril do dito ano.
No ano de 1852, foram dadas de arrematação as obras da edificação duma nova igreja, pela importância de 6.1100$000 réis, mas não chegaram a ser iniciados os trabalhos de construção. No último quartel do século XIX é que o pequeno templo passou por uma grande transformação. Foi convertido em capela-mor, acrescentando-se-lhe o corpo da igreja, tendo-se dado por terminados os respectivos trabalhos no ano de 1874.
Sobre o pórtico, lê-se a seguinte inscrição: 'Feita pelo povo e dirigida pelo Pe. Pombo' em 1879. Para esta importante obra muito concorreram o pároco de então padre Manuel da Silva Pombo, o Dr. João Barbosa de Matos e Câmara e José Teixeira Rebêlo, proprietário nesta freguesia e representante duma nobre e antiga família, que aqui possuiu terras vinculadas.
No ano de 1922, procedeu-se nesta igreja a novas e importantes reparações, devidas às diligências do pároco, o padre Manuel Vasconcelos da Incarnação (1921).Foi servida esta capela por um capelão privativo até que o prelado diocesano D. Fr. Manuel Coutinho; por provisão de 25 de Setembro de 1726, estabeleceu nela um curato provisório, que teve a sua criação efectiva por alvará régio de 4 de Fevereiro de 1733, dizendo-se nesse diploma que fora criado a requerimento do vigário do Porto Moniz, Paulo Vieira Jardim, e arbitrando-se ao cura o vencimento anual duma pipa e meia de vinho e um moio e meio de trigo.
Era um curato dependente da vigairaria do Porto do Moniz, mas que, como outros curatos da Diocese do Funchal se foi gradualmente libertando da igreja matriz e passou a constituir uma paróquia autónoma. 0 primeiro sacerdote que aqui exerceu funções paroquiais foi o padre Inácio de Aguiar Sequeira.
São estas as principais solenidades religiosas:
25 DE MARÇO
Festa de Nossa Senhora da Encarnação: É uma das duas vezes no ano em que a Ribeira da Janela festeja a sua padroeira. A festa de Nossa Senhora da Encarnação realiza-se precisamente nove meses antes do Natal, neste importante arraial da freguesia.
11 E 12 DE AGOSTO
Festa do Santíssimo Sacramento: Uma das características principais desta festa é ter um tapete de flores, feito pelos populares e com cerca de 200 metros, que se estende desde a porta da igreja até aos Casais de Cima. É uma das festas mais participadas da freguesia, porque também coincide com a época de férias. A beleza do tapete de flores é elogiada por todos.
30 E 31 DE AGOSTO
Nossa Senhora da Encarnação: Esta festa realiza-se em honra da padroeira da freguesia. O curioso é que a Ribeira da Janela assinala duas vezes a sua padroeira. Uma no último fim-de-semana de Agosto e outra a 25 de Março, o dia oficial da de Nossa Senhora da Encarnação.
As romagens de Natal são outra característica genética da religiosidade da freguesia.
Nos finais de Seiscentos, o Povo ergueu uma capela num sítio mais resguardado com a mesma invocação, ou seja, Nossa Senhora da Encarnação. Em 1731, os moradores fizeram uma petição ao Rei para que fosse nomeado um pároco para essa igreja.
Com a criação do Curato, em 1733, esta ermida foi tendo sucessivas ampliações. As obras de maior vulto verificaram-se a partir de 1889, data em que os moradores fizeram nova petição ao Rei no sentido de receberem um subsídio para a sua Igreja.
Diz o 'Elucidário Madeirense' que dá-se a capela de Nossa Senhora da Incarnação como fundada em 1630 por António Fernandes e Manuel Rodrigues, que eram ali moradores, dizendo-se que alguns anos depois foi destruída por uma grande aluvião.
É certo, porém, à vista de documentos, que a capela foi edificada pelo povo em 1699, sendo de 7 de Setembro deste ano a data da respectiva dotação. Será uma reedificação ou a construção primitiva? Não sabemos, mas inclinamo-nos a crer que o ano de 1699 é o da primeira edificação.
Em 1754, foi a ermida acrescentada, sendo concedida licença para a sua bênção a 28 de Abril do dito ano.
No ano de 1852, foram dadas de arrematação as obras da edificação duma nova igreja, pela importância de 6.1100$000 réis, mas não chegaram a ser iniciados os trabalhos de construção. No último quartel do século XIX é que o pequeno templo passou por uma grande transformação. Foi convertido em capela-mor, acrescentando-se-lhe o corpo da igreja, tendo-se dado por terminados os respectivos trabalhos no ano de 1874.
Sobre o pórtico, lê-se a seguinte inscrição: 'Feita pelo povo e dirigida pelo Pe. Pombo' em 1879. Para esta importante obra muito concorreram o pároco de então padre Manuel da Silva Pombo, o Dr. João Barbosa de Matos e Câmara e José Teixeira Rebêlo, proprietário nesta freguesia e representante duma nobre e antiga família, que aqui possuiu terras vinculadas.
No ano de 1922, procedeu-se nesta igreja a novas e importantes reparações, devidas às diligências do pároco, o padre Manuel Vasconcelos da Incarnação (1921).Foi servida esta capela por um capelão privativo até que o prelado diocesano D. Fr. Manuel Coutinho; por provisão de 25 de Setembro de 1726, estabeleceu nela um curato provisório, que teve a sua criação efectiva por alvará régio de 4 de Fevereiro de 1733, dizendo-se nesse diploma que fora criado a requerimento do vigário do Porto Moniz, Paulo Vieira Jardim, e arbitrando-se ao cura o vencimento anual duma pipa e meia de vinho e um moio e meio de trigo.
Era um curato dependente da vigairaria do Porto do Moniz, mas que, como outros curatos da Diocese do Funchal se foi gradualmente libertando da igreja matriz e passou a constituir uma paróquia autónoma. 0 primeiro sacerdote que aqui exerceu funções paroquiais foi o padre Inácio de Aguiar Sequeira.
São estas as principais solenidades religiosas:
25 DE MARÇO
Festa de Nossa Senhora da Encarnação: É uma das duas vezes no ano em que a Ribeira da Janela festeja a sua padroeira. A festa de Nossa Senhora da Encarnação realiza-se precisamente nove meses antes do Natal, neste importante arraial da freguesia.
11 E 12 DE AGOSTO
Festa do Santíssimo Sacramento: Uma das características principais desta festa é ter um tapete de flores, feito pelos populares e com cerca de 200 metros, que se estende desde a porta da igreja até aos Casais de Cima. É uma das festas mais participadas da freguesia, porque também coincide com a época de férias. A beleza do tapete de flores é elogiada por todos.
30 E 31 DE AGOSTO
Nossa Senhora da Encarnação: Esta festa realiza-se em honra da padroeira da freguesia. O curioso é que a Ribeira da Janela assinala duas vezes a sua padroeira. Uma no último fim-de-semana de Agosto e outra a 25 de Março, o dia oficial da de Nossa Senhora da Encarnação.
As romagens de Natal são outra característica genética da religiosidade da freguesia.
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