segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pela mini-saia na Loja do Cidadão!

Fiquei estarrecido quando li esta notícia: "Loja do cidadão proíbe funcionárias de usar mini-saia".
Pensei: Olha que óptimo tema para ser desenvolvido pelo cronista da Revista, António Fontes!
Mas o assusto é sério e já botou falatório político. O deputado Manuel Alegre já veio denunciar o atentado à liberdade individual.
É verdade, a Agência de Modernização Administrativa proíbe as funcionárias da loja do cidadão de Faro de usarem saias curtas, blusas decotadas ou perfumes com aroma agressivo.
As funcionárias são proibidas de usar blusas decotadas, saias curtas, gangas, perfumes agressivos, sapatilhas (sapatilhas não é inovador, o presidente da ALM, Miguel Mendonça também proibiu os jornalistas de as usar).
Logo no Algarve onde o calor aperta e vem mesmo a calhar usar roupas leves.
Não sei, por cá, João Lomelino vai adoptar a mesma política mas espero que não.
No caso do Algarve estamos perante uma Loja do Cidadão de 2ª Geração mas, pelo andar da carruagem, parece uma loja de 3.ª idade.
E é um mau serviço que se presta à 3.ª idade uma vez que com mini-saias e decotes ainda se arrebitavam ... corações.
Não sou dos apologistas da máxima "é proibido proibir" mas, caramba, haja bom senso.

1 comentário:

Scherzan disse...

Eu acho que vivo num país à parte. Isto vai sem dúvida interessante. Estou a viver uma ditadura num suposto país democrático, estado de direito e livre.
Isto está bom...para emigrar.