sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

De caixão à cova

Nos últimos dois dias saíram duas notícias a roçar o hilariante.
A primeira foi ontem no JM. Reza assim:
"Um caso insólito aconteceu anteontem no cemitério de São Gonçalo por ocasião de um funeral, pelas 13.45 horas, apanhando de surpresa os familiares que integravam o acto fúnebre.
De acordo com uma das testemunhas, um indivíduo, aparentemente embriagado, atirou-se para dentro da cova onde já tinha o caixão, causando uma grande perturbação moral e indignação ao grupo de familiares presentes no “último adeus” à pessoa falecida. “Até o padre e os próprios coveiros nunca se viram perante uma situação do género”, frisou o nosso interlocutor, adiantando que a situação só foi resolvida quando o indivíduo foi retirado à força e encaminhado para fora dos espaços do cemitério".
A outra notícia saiu hoje no Diário. Reza assim: "Desentendimentos em funeral no Estreito.
A família do morto e o agente funerário não gostaram do tratamento que receberam do coveiro do cemitério do Estreito de Câmara de Lobos na última terça-feira. Houve insultos, o altifalante desligado e, no fim, as filhas quase não conseguiam despedir-se do pai falecido, pois os funcionários de uma outra agência fizeram muita confusão dentro da capela mortuária.
(...) Quando estavam a colocar o seu familiar na capela, o coveiro resolveu provocar o agente funerário. "Ele virou-se para o Sr. Sérgio e disse-lhe: pensaste que ias fazer o funeral às quatro, mas f...".
A família ficou indignada, mas entendeu que não devia responder. A ver se levava tudo a bem, sem saber que a confusão não tinha acabado.
(...) O coveiro, esse, estava no fim do cemitério, só ligou o altifalante quando o agente funerário telefonou para o fiscal da Câmara.
Nova provocação surgiu na hora de levar a urna da capela para a campa.
"O meu pai estava a meio dos outros dois mortos, mas os funcionários da agência encarregada fizeram tanta confusão que eu derramei parte da vela na família que estava a velar o outro morto, quase não consegui despedir-me do meu pai".
Refira-se que as reclamações sobre o cemitério do Estreito de Câmara de Lobos não são novas. Já houve queixas por alagamento de campas e mármores que desapareceram do cemitério".
Comentário: Há coisas fantásticas, não há?!

1 comentário:

amsf disse...

Em quem acreditar?! A versão do JM é mais anedótica e deixa espaço para a especulação doentia pelo que é mais vendável!