Pouca gente sabe mas é um facto.
Toda a gente associa a pesca da baleia ao Caniçal mas a primeira “fábrica” existiu na foz da Ribeira da Janela e não no Caniçal.
Foi pela mão de açorianos, em 1939.
Só depois é que as instalações se mudaram para o Caniçal.
Desses tempos na Ribeira da Janela ainda restam alguns resquícios.
Desde logo a vigia das baleias e a vereda que lhe dá acesso, no Porto Moniz.
A “vigia” está estrategicamente localizada para poder observar a maior área de mar.
Foi, noutros tempos, o local escolhido para a observação da passagem de cetáceos (baleias e cachalotes).
Quando era visto alguma baleia, o funcionário da vigia emitia sinais para o Porto saindo de imediato os pescadores para a sua captura.
A baleia era depois rebocada para o calhau da Ribeira da Janela e esquartejada.
A cozedura para fazer o azeite era feita com lenha das serras da Ribeira da Janela ali levada por gente da Ribeira da Janela que tirava algum proveito económico da actividade.
Também ainda restam vestígios (poucos) da velha “fábrica”.
Toda a gente associa a pesca da baleia ao Caniçal mas a primeira “fábrica” existiu na foz da Ribeira da Janela e não no Caniçal.
Foi pela mão de açorianos, em 1939.
Só depois é que as instalações se mudaram para o Caniçal.
Desses tempos na Ribeira da Janela ainda restam alguns resquícios.
Desde logo a vigia das baleias e a vereda que lhe dá acesso, no Porto Moniz.
A “vigia” está estrategicamente localizada para poder observar a maior área de mar.
Foi, noutros tempos, o local escolhido para a observação da passagem de cetáceos (baleias e cachalotes).
Quando era visto alguma baleia, o funcionário da vigia emitia sinais para o Porto saindo de imediato os pescadores para a sua captura.
A baleia era depois rebocada para o calhau da Ribeira da Janela e esquartejada.
A cozedura para fazer o azeite era feita com lenha das serras da Ribeira da Janela ali levada por gente da Ribeira da Janela que tirava algum proveito económico da actividade.
Também ainda restam vestígios (poucos) da velha “fábrica”.
Para além das memórias orais de, hoje, velhinhos que se lembram da "fábrica", nalguns poios da beira mar (sobretudo Contreiras, Quebrada do Mar e Enseada) era frequente fazer de ossos de baleia estacas para suportar a latada das vinhas.
As vértebras das baleias eram usadas para bancos de cozinha.
Ainda me recordo que a minha avô tinha um banco desses na velha cozinha a lenha.
São estas memórias que urge preservar.
Já sensibilizei o presidente da Junta de Freguesia para esta realidade.
Fiz-lhe ver que poderia ser criado um núcleo museológico do Museu da Baleia na Ribeira da Janela.
Aproveitando a construção do novo museu no Caniçal, cuja inauguração está aprazada para o Verão de 2009.
Fica à consideração.
As vértebras das baleias eram usadas para bancos de cozinha.
Ainda me recordo que a minha avô tinha um banco desses na velha cozinha a lenha.
São estas memórias que urge preservar.
Já sensibilizei o presidente da Junta de Freguesia para esta realidade.
Fiz-lhe ver que poderia ser criado um núcleo museológico do Museu da Baleia na Ribeira da Janela.
Aproveitando a construção do novo museu no Caniçal, cuja inauguração está aprazada para o Verão de 2009.
Fica à consideração.
1 comentário:
gostaria se possivel de saber se tem alguma informação concreta sobre a fábrica da baleia no Caniçal e todos os seus procedimentos.Qualquer informação diga como contactá-lo.
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